Chapadão do Sul/MS

PERTURBAçãO do sossego volta à pauta em Chapadão do Sul. Moradores cobram aplicação da lei

Nem mesmo a inauguração de pontos alternativos em Chapadão do Sul ?aliviou? os tímpanos dos moradores da rua Gerivá, no Bairro Flamboyant, nas imediações de uma boate. Carros com o volume do som acima do tolerável não deixaram cidadãos dormirem de sexta-feira até domingo. Jovens também estão usando a rua Brasil ? à noite – para estacionar carros e liberar o som dos potes alto-falantes. O caso foi parar no Ministério Público sem que uma ação mais energética tenha sido tomada. Na tarde de ontem uma moradora foi até a Polícia Militar e assinou um Termo Declaratório narrando novamente todo o drama e estresse vivenciado por aqueles que tentam dormir ao lado de uma ?caixa de som sobre rodas?.

A perturbação do sossego à noite voltou a ser pauta principal dos moradores do quadrilátero da boate localizada na rua Brasil com a Gerivá. Apesar da queda do movimento, antigos frequentadores se habituaram em promover encontros na rua. Em outubro de 201º um grupo de oito moradores se reuniram com o promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues e o comandante da Polícia Militar, tenente Sílvio de Oliveira, e entregaram um abaixo assinado cobrando providências.

O caso não é de simples solução porque do outro lado desta divergência de cidadania estão pessoas que clama por um local adequado para curtir um som no final de semana. Chapadão do Sul ainda espera a aprovação de seu plano diretor, onde os espaços serão definidos de acordo com a vocação de cada metro quadrado da cidade.

Até mesmo o funcionamento de uma boate e o local adequado para ?arregaçar? o som será planejado. Enquanto estes pré-requisitos não forem equacionados será mantido a queda de braço entre os cidadãos que querem sossego e os apreciadores de som.

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