Chapadão do Sul/MS

REGIÃO DOS CHAPADÃOS terá prejuízo em torno de 50% nesta safra de milho devido à falta de chuvas. Algumas propriedades terão que passar a roçadeira ao invés da colheitadeira

       Chapadão do Sul e região terão perdas – no geral – de pelo menos 50% da safra de milho neste ano. A falta de chuvas regulares foi o principal problema para o agronegócio. Algumas propriedades como no Baús poderão sofrer perda de 100%. A região dos Chapadões planta cerca de 100 mil hectares e – inevitavelmente – ficarão com prejuízo de 50%. A última precipitação pluviométrica foi boa, mas chegou com pelo menos duas semanas de atraso. Há casos em que os proprietários passaram a roçadeira para iniciar outro plantio porque nem vale o investimento no uso das colheitadeiras.

A informações sobre a situação dos Chapadões foi informada pelo DR em Fitotecnia da Fundação Chapadão, Jefferson Luiz Ancelmo na manhã de hoje. Segundo ele o prejuízo varia em cada microrregião com perdas de 100% / 70% e 50%. Alguns poucos pontos de Chapadão do Céu receberam chuva adequada. Outros – nas proximidades da Unigel – um pouco menos, mas poderão colher com quebra. O especialista destacou que na região do Báus foi desastre.

COMPROMETIMENTO afetará custo da avicultura em MS

         O comprometimento no desenvolvimento do milho 2ª safra 2020/2021 provocado pelo atraso na colheita da soja e pelas condições inadequadas para o plantio, deve manter sustentado o preço do grão e pode pressionar o custo de outras atividades do agronegócio sul-mato-grossense, como a avicultura e suinocultura.

É o que aponta o último levantamento do SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), projeto realizado pela Aprosoja/MS e Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) por meio do Fundems.

Conforme o Boletim circular 408 do SIGA/MS, referente à 3ª semana de maio, da 2ª safra 2020/2021, em Mato Grosso do Sul, o final de semana passado foi marcado por pancadas de chuva no estado, entre 2 e 100 milímetros, volume de precipitação considerado insuficiente para suprir a necessidade hídrica da cultura. “Com isso, o desenvolvimento do milho está sendo afetado gradativamente em algumas lavouras já pode ser observada espigas não granadas (sem grãos)”, informa o boletim, que mantém estimativa de 2 milhões de hectares de lavoura de milho no estado, produtividade média de 75 sacas por hectare, com produção de 9 milhões de toneladas.

“Temos um estimativa de crescimento de área de 5,7% nesta safra, mas tivemos um elevado percentual de produção do grão plantado fora do zoneamento climático, o que tem aumentado muito o risco para essa cultura e temos perdas significativas em relação à produtividade, já consolidadas em algumas regiões. A partir da próxima semana, as equipes da Aprosoja vão a campo dimensionar dessa perda”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

Os dados sobre desenvolvimento inadequado do grão em diversas regiões do Estado preocupam o Governo do Estado. “Existe uma demanda muito forte de crescimento do consumo de milho, portanto, os preços vão ficar sustentados. Nos preocupa essa pressão de custo que vamos ter sobre a avicultura, suinocultura e a própria bovinocultura, dado que o milho está realmente num preço elevado. Isso ocorre não somente em Mato Grosso do Sul, mas no Brasil. Devemos ter uma quebra de safra substancial em MT, MS, PR e GO”, finaliza Jaime Verruck     

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