Chapadão do Sul/MS

“MEU LAR, MEU CASTELO”. Após ajudar na construção da casa de Dona Fátima Lú santos regressa à África em janeiro

      A frase “Meu lar, meu castelo” pode parecer uma das tantas expressão de  “lugar comum”*. Mas para a dona Fátima (58) o termo é literal. Vinha pegando restos de tijolos de construções e armazenava para um dia ter o suficiente e construir a casa do sonhos no Esplanada V. A fonte de renda vem da lavagem de roupas e a venda de pipocas, suspensa pela pandemia de Coronavirus. Sua história chegou ao conhecimento da missionária Lú Santos – em setembro de 2020 – que colocou o assunto em sua rede de contatos de cidadãos beneméritos que ajudam pessoas em vulnerabilidade social.

Como Lú Santos divide seu tempo com ações missionárias na Costa Ocidental da África (Guiné Bissau) e a família em Chapadão do Sul o projeto “Casa da Dona Fátima” saiu agora do papel sob sua coordenação.  O apoio para a construção da residência veio integralmente de doações no município. São 79 m² de construção com laje, acabamento em gesso e três quartos para abrigar a abnegada Dona Maria, o esposo e a mãe de 83 anos.

Em janeiro de 2022 Lu Santos retorna à Africa, para a Base de Missões de Guiné Bissau. Hoje ela também atua   como voluntária da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). Já atuou em missões de solidariedade a refugiados venezuelanos com as Forças Armadas do Brasil e a Jocum em viagens pela África e Ásia.   

DICIONÁRIOLugar-comum – substantivo masculino Opinião, pensamento ou discurso sem criatividade. O que se acentua de forma banal ou está repleto de …

Depois de sete anos na estrada dando suporte a refugiados na Europa, Ásia e à comunidades pobres da África a missionária Lú Santos voltou para Chapadão do Sul para cuidar da vida pessoal e as articulações com os apoiadores que prestaram ajuda fundamental na suas andanças pelo mundo.   São anos de orações em estradas perigosas mundo afora.  Seus últimos trabalhos de ações humanitárias estão concentrados na paupérrima Guiné Bissau (África) onde ajudou na distribuição e arrecadação de comida, escolas, postos médicos e poços artesianos.

Através de uma rede de contatos conseguiu muitas  doações importantes de pessoas beneméritas de Chapadão do Sul para a compra de comida distribuída na comunidade africana que tem no arroz o alimento base. Cestas básicas e outros benefícios sociais como ocorrem no Brasil não existem.  Ontem ela estava acompanhando a sessão legislativa da Câmara de Vereadores e vai avaliar novos projetos de trabalho. Suas andanças foram contadas aqui pelo www.chapadensenews.com.br

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