Chapadão do Sul/MS

CIDADÃO se arma para fazer frente à criminalidade em Chapadão do Sul

A deficiência na falta de segurança pública em Chapadão do Sul – e região – está deflagrando uma “corrida” de cidadãos na aquisição de armas de fogo. A informação está sendo confirmada por internautas após os últimos acontecimentos envolvendo assaltos a mão armada em estabelecimentos comerciais e residências. No período de apenas 30 dias foram roubados cerca de R$ 5 mil em apenas três estabelecimentos. Quando o assunto é posse de arma a bandidagem da cidade já tomou a dianteira há anos e estão bem “protegidos”. As críticas mais frequentes estão relacionadas ao Governo Federal pelo desarmamento dos cidadãos no último censo.

Ladrão não entrega arma e ainda furta ou rouba as legalizadas em casas e estabelecimentos comerciais. Um cidadão que andar com uma arma em seu carro será preso por porte. Já o bandido usa sua “ferramenta” como se fosse uma carteira de identidade. Na loja Pag Menos foram roubados R$ 205 mil, na Tradição Gaúcha R$ 1ºmil e objetos pessoais das vítimas e na Foto Lema cerca de R$ 500,00. Nos três casos os criminosos usavam armas de fogo.

REFERENDO: O referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no Brasil a 20 de outubro de 2005, não permitiu que o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 1º820 de 20 de dezembro de 2003) entrasse em vigor. Tal artigo apresentava a seguinte redação: “art. 35 – é proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei”.

O referendo estava previsto e tinha, inclusive, data marcada no próprio Estatuto do Desarmamento. Pela gravidade do assunto, a necessidade de submeter o artigo 35 a um referendo já havia sido constatada durante o projeto e desenvolvimento da lei. A sua realização foi promulgada pelo Senado Federal a 7 de julho de 2005 pelo decreto legislativo n° 780. No artigo 20ordm; deste decreto ficava estipulado que a consulta popular seria feita com a seguinte questão: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. Os eleitores puderam optar pela resposta “sim” ou “não”, pelo voto em branco ou pelo voto nulo. O resultado final foi de 59.1º9.205 votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo “sim” (36,06%). (Foto ilustração)

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