Chapadão do Sul/MS

Tatuador preso em Chapadão do Sul com R$ 20 mil em maconha não revela o nome do “patrão”

Jair dos Santos Quintas é o nome do traficante que foi preso no quilômetro 1º5 da MS-306 em Chapadão do Sul na madrugada de hoje. Admitiu ser a ?mula? que levaria 3 quilos de maconha para Goiânia para ganhar R$1º5 mil mas não quis dizer quem era o ?patrão? porque morreria na cadeia ou até mesmo quando estiver livre. A carga foi avaliada em cerca de R$ 20 mil e foi descoberta no interior de um ônibus da empresa Cruzeiro do Sul que fazia o itinerário Campo Grande/Goiânia por militares do COB (Comando de Operações do Bolsão).

O traficante disse que trabalha como tatuador e compraria uma máquina mais sofisticada com os R$ 1º5 mil captados na função de ?mula?. Ele usou o ?surrado? argumento que pegou a mala pronta no terminal Rodoviário de Campo Grande para deixar em Goiânia para uma pessoa de identidade desconhecida. Em maio deste ano dois homens suspeitos de serem os ?distribuidores? de drogas em Chapadão do Sul e região foram presos e estão sob investigação policial.

A operação policial desencadeada na rua Tapejara do Oeste, no Parque União, confirma a utilização de pontos de recebimento de drogas vindos de Campo Grande para abastecer bocas de fumo em várias cidades .

O imóvel tinha poucos móveis e servia para guardar os produtos e o dinheiro das transações. As informações são de fontes policiais que participaram da grande operação de segurança que mobilizou agentes na Capital, Costa Rica e Chapadão do Sul. Com a prisão do casal no final de semana um importante canal de distribuição de crack e pasta base de cocaína é interrompido. O mulher estava com cerca de 300 gramas de crack escondidas no corpo.

Quando a polícia deu o ?bote? o homem foi logo confessando o esquema. Além dos quase quatro quilos de drogas (crack e pasta base), uma balança de precisão foi localizada. No quarto estavam ?paradas? grandes que seriam negociadas diretamente com as bocas de fumos de Chapadão do Sul, Cassilândia e Costa Rica.

A batida policial surpreendeu os vizinhos porque a ação dos traficantes era discreta e não chamava a atenção. O segredo para o ?sucesso? temporário do esquema era não vender o entorpecente para drogados, evitando o movimento que chamaria a atenção da polícia. O casal ?caiu? pelo sucesso de uma investigação que tinha várias frentes, inclusive Campo Grande, Costa Rica e Chapadão do Sul.

A ponta dos intrincados caminhos que poderiam levar aos ?cabeças? do narcotráfico pode estar fora dos limites de Mato Grosso do Sul. O comando das investigações estão centralizadas na Polícia Civil de Costa Rica e na Capital. Tudo é cercado de muito sigilo e o acesso aos dados é restrito aos comandantes da operação. A PM e o COB (Comando de Operações do Bolsão) foram acionados somente minutos antes da prisão do casal. Novas prisões podem ser feitas a qualquer momento.

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