(Assessoria de Comunicação: Lucinéia Santos)
Em seu discurso durante a 1636ª Sessão Ordinária, a Vereadora Tânia Francini fez um breve relato sobre a história tão conhecida por todos denominada pão e circo e comparou com a situação vivenciada pela nação brasileira e a forma como é liderado o povo. A parlamentar citou comentário feito sobre sua forma de discursar na tribuna, onde a opinião apresentada foi de que deveria ser mais agressiva.
Você tem o poder do microfone, e sua atitude calma tem feito perder popularidade, foi a crítica recebida pela parlamentar, que ao revidar enfatizou que a educação recebida e que contribuiu na formação de seu caráter não permite que seja assim, e violência sempre gera violência. Citou exemplo de que quando procurou um parlamentar, sendo que na época não era Vereadora, para apresentar um projeto para um centro cultural, a resposta que recebeu foi de que o projeto não seria realizado, pois a política é um jogo e se você não jogar está fora dela. Essa questão levou Tânia Francini a refletir sobre a política e então tomar a decisão de entrar na vida política para mostrar que não precisa ser um jogo, enfatizando que não se pode jogar com a vida das pessoas.
A parlamentar foi enfática ao dizer que não é de seu caráter agir de forma que prejudique as demais pessoas, e não é sarcástica porque isso não é algo de seu caráter e não o fará ser agora. Citou o exemplo dado pelo Deputado Estadual, Marçal Filho de que as pessoas se atentam para nós quando falamos de tragédias e coisas ruins, se o assunto for alguma benfeitoria a atenção recebida é menor, já que a muitos se atentam mais para as más notícias.
Em relação à CPI, lembrou que o relatório apresentado fica esclarecido que não houve atos de corrupção do Prefeito Municipal e que foi assinado por parlamentares que participaram da investigação, além da assessoria jurídica que acompanhou os trabalhos. A parlamentar disse estar tranquila em relação ao seu trabalho como Vereadora, e não vota de forma alienada nos projetos apresentados na Câmara Municipal. Não compactuo com atos errados, enfatizou. Quem não faz parte do esquema fica de lado, disse a Vereadora, citando que tanto o Prefeito Municipal, Dr. Felipe, quanto a Vice-Prefeita, Liza Scheide sabem dessa sua postura e assim continuamente desenvolve seu trabalho como legisladora de forma correta.
Tânia Francini citou o caso de um professor que a procurou alegando estar sofrendo perseguição política e ao buscar a veracidade dos fatos, foi mostrado à Vereadora um relatório extenso pela Secretária de Educação, sobre o referido Professor. Como posso defender uma pessoa sem a total veracidade dos fatos?, questionou. Para apresentar denúncias ao Promotor Público, são necessárias provas concretas, fatos verídicos.
Aos que solicitaram que a Vereadora fosse sarcástica, deixou o conselho de sua mãe que dizia estuda minha filha, o conhecimento é algo que ninguém tira de você e com o qual não te fazem de tola, finalizando assim seu pronunciamento na Sessão.
