Durante seu pronunciamento na última sessão da Câmara, a vereadora Tânia Francini afirmou que é preciso achar um ponto de equilíbrio nessa questão do comércio ambulante. Ela fez questão de explicar todos os fatos ocorridos até agora.
Lembrou que no primeiro semestre procurou apoio para o comércio local. Solicitou que o SEBRAE estive mais próximo da Associação Comercial e recebeu queixas de comerciantes sobre licitações, pedindo que a Prefeitura comprasse mais do comércio local, e que por isso houve uma reunião entre comerciantes e o prefeito, que na ocasião confirmou que é parceiro do comércio e pediu que a questão do comércio ambulante fosse discutida no Poder Executivo.
?Junto com a assessoria jurídica da Câmara fizemos pesquisas para conhecer como funciona o comércio ambulante em outras cidades. Chapadão do Sul tem as suas regras pelo código de posturas de 1º93, que são regras antigas. Fizemos um estudo para definir novas regras. Com esse esboço pronto procuramos a Associação Comercial para discussão, pois temos que elaborar um projeto e discutir com todos os segmentos da população?.
No início de novembro, houve uma primeira reunião com a diretoria da Associação Comercial para definir essas novas regras e leis e outros pontos sobre o comércio ambulante. Entre essas novas regras, foi proposta a criação de um conselho para fiscalizar a emissão de alvarás para comerciantes ambulantes. A Câmara não tem como influenciar nas tarifações, isso cabe a Prefeitura, assim como outras situações. ?Algumas coisas nós esbarramos na Constituição Federal?. Tânia tambpém fez indicação para que os fiscais tivessem mais cursos de atualização. Mas, durante essas discussões houve uma feira de roupa na cidade que causou um desconforto ainda maior no comércio.
Segundo ela, houve alguns comentários de que teria apoiado a realização da feira, e por isso fez questão de esclarecer que não incentivou a vinda da feira, ?até porque também sou comerciante, empresária e proprietária de uma transportadora?. Falou sobre algumas ações que tomou para se manter no mercado diante da concorrência que veio de fora. ?Sou solidária aos problemas dos comerciantes, mas também sou solidária aos consumidores. Temos que achar um ponto de equilíbrio nessa questão?. (Assessoria da Câmara)