Chapadão do Sul/MS

SUS recebe duas mulheres por hora vítimas de abuso

A constatação ocorre no momento em que a comunidade internacional discute na ONU a violência contra a mulher. O debate ocorre sob um clima de comoção após brutais estupros coletivos de jovens na índia e na áfrica do Sul desencadearem ondas de revolta social. A maioria delas (cerca de 75%), de acordo com a pasta, eram crianças, adolescentes e idosas.No Brasil, segundo o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) do Ministério da Saúde, um total de 1º.007 mulheres deram entrada no sistema público de saúde em 201ºapresentando indícios de terem sofrido violência sexual.

O sistema Viva começou a ser implantado em 2006 em algumas unidades de referência do SUS. Em 201º, a notificação de casos suspeitos passou a ser universalizada para todas as unidades. No ano passado, as estatísticas foram fornecidas por 8.420 unidades do SUS.

Essas estatísticas funcionam apenas como um indicador, pois não englobam casos de violência nos quais a mulher não procurou atendimento médico ou se dirigiu a uma unidade de saúde privada.

A falta de estatísticas integradas sobre abusos sexuais na esfera da segurança pública é uma das principais críticas da ONU ao Brasil na questão do combate à violência contra a mulher. “Não há dados oficiais disponíveis sobre o número de estupros de mulheres no Brasil”, afirmou à BBC Brasil Rebeca Reichmann Tavares, diretora regional para o Brasil e Cone Sul da ONU Mulheres (Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres). (terra.coom.br)

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