A direção do Serc (Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão) ainda não viu a cor dos R$ 200 mil repassados pela Câmara de Vereadores ao Poder Executivo que deveria apenas fazer o repasse. O assunto veio à tona na sessão desta segunda-feira quando o vereador Alírio Bacca cobrou duramente uma explicação para o atraso de mais de duas semanas para a subvenção sair do Paço Municipal e chegar ao cofre do Serc. O aumento dos débitos com os jogadores está sendo apontado como o principal fator para o fraco desempenho no Campeonato Estadual de 201º. Depois que o Legislativo autorizou a ajuda ao clube jogou quatro partidas.
O goleiro Rodrigo, um dos jogadores mais identificados com o Serc, tem residência fixo em Chapadão do Sul, é casado e tem uma filha pequena. Assim como ele outros atletas estão com as contas atrasadas, abalados psicologicamente e sob a pressão de segurar a lanterna da competição. Já a vereadora Sônia Maran advertiu que o Poder Legislativo antecipou a devolução do duodécimo apenas para ajudar a Serc e até o momento o Executivo não fez sua parte, mesmo com o dinheiro na conta.
No dia 1º de fevereiro a Mesa Diretora da Câmara aprovou a subvenção de R$ 200 mil para o SERC honrar compromissos emergenciais como a folha de pagamento dos jogadores e ganhar fôlego na competição. O repasse seria feito pelo Poder Executivo com o duodécimo antecipado no Legislativo. Antes do início da competição o presidente do Serc João Félix Botezele reiterava a confiança na parceria com o Poder Executivo para viabilizar o time na disputa do Campeonato Estadual de 201º. No início do ano João Félix tinha informado um gasto mensal médio de pelo menos R$ 55 mil, sem contabilizar as taxas com transferências de jogadores e outros custos previstos no estadual.