Chapadão do Sul/MS

Risco de acidente no espaço aéreo de Chapadão do Sul é discutido na Câmara de Vereadores

A falta de iluminação de alerta aéreo na torre da OI poderá criar riscos a pilotos de outros municípios que eventualmente trafegam por Chapadão do Sul, principalmente à noite. Escritórios que operam com aviões na cidade informaram que a frota atual é de cerca de 20 aeronaves, agrícolas em sua maioria. Elas não operam com vôos noturnos porque as pulverizações são feitas durante o dia. Apesar disso não é raro aviões à noite. O alerta foi dado pelo vereador Abel Lemes na última sessão legislativa, na segunda-feira. Ele também cobrou a limpeza da área próximo da base da torre, coberta por densa vegetação

Informações extra-oficiais estimam que a torre da OI tem cerca de 12 metros de altura, sendo a mais alta do município. Outras – com dimensões bem menores – possuem a lâmpada como dispositivo de segurança em funcionamento. Em algumas cidades brasileiras a fiscalização durante a construção de torres é rigorosa, principalmente pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Aviões e torres sem sinalização são combinações perigosas e muitos acidentes fatais já foram registrados no País.

Em Alagoas um avião monomotor que caiu nas terras de uma usina após se enroscar nos cabos de sustentação de uma torre eólica erguida pela Eletrobrás para estudar a força dos ventos na região. O acidente matou o piloto Antônio Bezerra Brandão (55) que trabalhava para a empresa Aviação Agrícola Alagoana. Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Recife (PE), órgão que integra o Comando da Aeronáutica, esteve no local do acidente para investigar suas causas. (redação e pesquisa)

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