Correio do Estado – Hora da Notícia
Depois de passar a faixa para Reinaldo Azambuja, André Puccinelli concedeu à imprensa sua primeira entrevista como ex-governador. O ex-Chefe do Executivo teve que se explicar sobre gastos elevados e temas polêmicos que assombraram o fim de seu mandato como o Aquário do Pantanal e o “pacote de maldades” que deixou para seu sucessor.
Questionado sobre o porquê de aprovar apenas no fim do mandato o Plano de Cargos e Carreiras a servidores do Estado, que deve aumentar consideravelmente os gastos da folha de pagamento, Puccinelli disse que gastos já estavam computados e alfinetou: “Basta que ele [Azambuja] arrecade o mesmo tanto que eu arrecado que irá conseguir pagar com facilidade”.
Ele ainda disse que o comprometimento do orçamento com a folha de pagamento passará de 39% para 41ºuml;, sendo que o limite estabelecido por lei é 49%. “Ele consegue. Basta seguir meu exemplo”, disparou.
Sobre uma possível auditoria sobre a obra do Aquário do Pantanal, André limitou-se a dizer que se ocorrer será a terceira ou quarta auditoria e que a obra vai continuar.
André evitou fazer uma avaliação de seu governo e disse que “cabe à população julgar, a avaliação popular é a melhor”, disse, mas falou que gostaria de ter feito mais pelo Estado. “Mais escolas, mais saúde, asfalto e ação social”, ponderou.
Puccinelli disse que dia 5 irá viajar com a família até a Riviera de São Lourenço, em Bertioga, litoral de São Paulo, e voltará dia 20. “Depois vou arrumar alguma coisa para fazer”, pontuou.