Tudo bem que a história é uma ciência que investiga o passado da humanidade, seu processo de evolução e tem como referência um lugar, uma época, um povo ou um indivíduo específico. O que seria de Getúlio Vargas sem a íngua do Carlos Lacerda para lhe tirar o sossego. O Lula sem José Serra, a Dilma sem Aécio, o Azambuja sem Delcído e Abel Lemes sem Sônia Maran. Abel (PSDB) e Sônia (PR) são candidatos à presidência da Câmara de Veradores de Chapadão do Sul, numa disputa que promete ter desdobramentos e ser a mais acirrada na recente história legislativa de Chapadão do Sul.
Os dois canditatos são os que dominam com mais perfeição o dom da oratória nesta legislatura e representam dois grupos distintos na Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul (oposição e situação). Sônia é a pedra no sapato da atual administração e a oposição mais ferrenha ao prefeito Luiz Felipe Magalhães. Já Abel Lemes foi o único a sobreviver às urnas da legislatura anterior e tornou-se líder do Executivo neste ano. Os dois protagonizaram os mais eletrizantes e inflamados debates no plenário.
Na sessão ordinária desta segunda-feira Abel Lemes confirmou seu nome na disputa e trouxe como pré-requisitos fatos relevantes como a eleição de deputados estaduais, um federal, o governador e dois secretários de estado do PSDB para cacifá-lo como o candidato de melhor trânsito político para comandar a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul. Realmente ele é o único remanescente do PSDB com mandato no município.
Já Sônia Maram destacou o fato de eleição do presidente da Câmara de Vereadores ser de interesse exclusivamente municipal. Apesar disso ponderou que ajudou a eleger o deputado estadual mais votado de Chapadão do Sul (Paulo Correa), a federal (Tereza Cristina, uma das principais incentivadoras da fixação da Usina Biurja em Chapadão do Sul e ser amiga pessoal do senador Delcídio do Amaral, que continuará no senado e com grande poder político para viablizar ações positivas no município.
Tânia Francini (situação) foi a primeira parlamentar a declarar publicamente apoio à candidatura de Abel. Ela deverá ser seguida por Prainha e o Dr. Quaranta. Os demais não se manifestaram, mas os dois grupos grupos (situação e oposição) sofreram baixas ideológicas que terão influência direta nesta disputa pelo cargo mais importante do Legislativo.
