Caberá à justiça decidir se Aparecido Batista Barbosa (Cido) ficará preso ou aguardará o julgamento em liberdade. Ele é acusado pelo assassinato de Valmir Petrassem dos Passos (Paraná), ocorrido no dia 12de maio, no interior de uma propriedade rural, em Chapadão do Sul. O pedido de Prisão Preventiva foi solicitada pelo Ministério Público Estadual e cumprido por militares do COB (Comando de Operações do Bolsão) O advogado do acusado ainda poderá ingressar com um Habeas Corpus para manter Cido fora da cadeia até o julgamento.
Quando Cido se apresentou na delegacia de Polícia de Chapadão do Sul a Prisão Preventiva ainda não tinha sido solicitada pelo MP. Disse que exercia um cargo subalterno na fazenda e justificou o ataque fatal com uma foice no colega pelas constantes provocações, humilhações e palavras de baixo calão dirigidas a ele. No dia do crime algumas pessoas pediram licença para pegar milho verde na propriedade. Apesar de não ter autonomia Cido liberou o acesso e logo foi repreendido por Valmir, dando início a um momento de tensão que iria culminar numa tragédia.
Segundo Cido, logo após ser advertido por ?liberar? o milho Valmir insinuava estar armado. Ele pegou uma foice, se antecipou, e deu um golpe fatal em Paraná. Naquele dia um perito da Polícia Civil esteve no local e constatou ferimentos aplicados com raiva, com a intenção de matar. O delegado – Dr. Danilo Mansur – confirmou a prisão, mas não deu mais informações sobre o caso.
O corpo de Valmir Petrassem dos Passos (Paraná) já foi sepultado em Catanduvas (PR). Ele não tinha família em Chapadão do Sul, apenas uma filha na cidade paranaense. O serviço funerário foi feito pela Pax Brasil que percorreu cerca de 1º20mil quilômetros até o Paraná.