Chapadão do Sul/MS

Polícia Federal descobre fazenda com escravos em Mato Grosso em pleno Século 20

Os trabalhadores viviam em situação pior que muitos animais, sem um mínimo de higiene. Sem local para dormir, tomar banho e fazer suas necessidades fisiológicas. Um situação degradante, típica das antigas fazendas onde imperavam os trabalhos escravos.

Só faltou mesmo os trabalhadores serem açoitados com chicotes. Como sempre, até o momento sem explicações, a Polícia Federal (PF), omitiu os nomes dos proprietários e até o nome da fazenda

A Polícia Federal em parceria com o Ministério Público do Trabalho, realizou, na última quinta-feira (12, fiscalização de combate a trabalho escravo em uma fazenda localizada a cerca de 12 quilômetros do município de Paranaíta, em Mato Grosso.

As investigações começaram com uma denúncia e culminou no resgate de oito trabalhadores, dentre eles uma mulher, que laboravam em uma lavra garimpeira de ouro, em situação análoga à de escravo.

Segundo informações obtidas pela PF, os trabalhadores exerciam diversas funções, em condições degradantes de trabalho, e estavam alojados em um barraco de lona, em local de difícil acesso, sem alojamento, refeitório e higiene.

No abrigo ficavam todos os trabalhadores, inclusive a mulher com um filho de cinco anos, sem local apropriado para realizarem as necessidades fisiológicas, tomar banho e fazer refeições. Além disso, não tinham acesso a água potável e dormiam em camas improvisadas com tábuas e em redes, ao relento.

O proprietário da fazenda será autuado e responderá com o pagamento de todas as verbas trabalhistas devidas e indenização pelo dano moral coletivo. Além disso, ele pode responder por crime de trabalho análogo a escravo. A reportagem do Portal de Notícias 20 Horas News está tentando descobrir os nomes dos donos da Fazenda, omitidos pela PF.(20hsnews)

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