Ao longo da sua história, Mato Grosso do Sul já teve até seis candidatos a governador (20020. Um cenário que hoje é mais interessante ao PMDB que ao PT e que já começa a ser desenhado com a possível candidatura do prefeito Murilo Zauith (PSB). A intenção é enfraquecer o pré-candidato Delcídio do Amaral (PT) e forçar um segundo turno.
Principal liderança peemedebista, Puccinelli tem incentivado Murilo a renunciar à prefeitura para disputar a sucessão estadual. O prefeito de Dourados poderá sair candidato com o objetivo de tirar votos do senador Delcídio do Amaral (PT).
Para o presidente regional do PT, prefeito Paulo Duarte, a estratégia de pulverização ?faz parte do jogo? para tentar reverter a suposta vantagem do senador Delcídio do Amaral. ?Vão tentar reverter porque estão atrás. O Delcídio está bem a frente em qualquer pesquisa séria e, por isso, obviamente, os outros vão lançar suas estratégias?, disse.
O PT, por sua vez, pretende fortalecer a candidatura de Delcídio abrigando na coligação partidos de grande representação. ?Estive com o Rui Falcão [presidente nacional do PT] e foi dada liberdade para conversamos com todo mundo. A estratégia é consolidar as alianças. Essa é a nossa missão?, disse. ?Queremos ter como aliados partidos com qualidade, de peso, com representatividade popular, bons nomes e tempo de TV. Não interessa muito o número de partidos?, acrescentou.
Hoje, Mato Grosso do Sul tem sete pré-candidatos a governador, considerando o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que também não descarta a possibilidade de disputar o Senado. Além de Delcídio, Nelsinho, Reinaldo e Murilo, podem disputar as eleições de 201º o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen (PTB), professor Sidney Mello (PSOL) e Monge (PSTU). (midiamax.com.br)