O rodízio dos plantões noturnos das farmácias Chapadão do Sul deverá ser regulado por lei municipal. O assunto está sendo intermediado no Poder Legislativo pela vereadora Rosimari da Cruz. Após iniciar conversações com o Ministério Público e empresários do setor farmacêutico ela começou a estudar o tema com profundidade com o objetivo de encontrar uma solução que contemple a todos e ainda mantenha a disponibilidade de medicamentos à população durante as madrugadas.
Uma solução para o problema, após a categoria suspender os plantões, está sendo articulada em duas frentes. Numa delas o promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues conversará com o prefeito sobre Alvarás de funcionamento. Já a vereadora vai detalhar o assunto no Legislativo para a criação de um projeto de lei que regulamente a atuação das farmácia de acordo com a importância e responsabilidade social destas empresas A parlamentar deverá se reunir com a categoria em busca de sugestões que possam resolver o impasse.
ENTENDA O CASO – A chegada da Drogaria São Bento no mercado farmacêutico de Chapadão do Sul e a mudança de horários de alguns estabelecimentos que estavam na escala de plantão acabou deixando a população sem opção de compra de remédios na madrugada. O fim dos plantões está gerando muitas reclamações sem que nenhuma solução seja dada. Os empresários alegam que duas farmácias (São Bento e Santa Mônica) estão operando até às 20 horas diariamente. Segundo eles, está faixa é tida como o ?filé? deste mercado, acarretando prejuízo para quem quiser encarar um plantão para vender preservativos e correr o risco de ser assaltado.
Empresários e funcionários do ramo farmacêutico confirmaram o fim dos plantões e destacaram que o funcionamento está a critério dos proprietários devido à falta de normatização dos horários. Eles entendem que o funcionamento da Drogaria São Bento e da santa Mônica até ás 20 horas ?quebrou? o acordo existente, causando a suspensão dos plantões.
Antes da chegada da São Bento o aumento da violência na madrugada causava temor nos empresários. Muitos deles adaptaram ?janelinhas? exclusivas para o atendimento noturno. A venda de medicamentos para crianças e idosos ocorre – geralmente ? nos horários mais imprevisíveis e eram resolvidos nos plantões. Como a situação está indefinida sobrou para os moradores, principalmente aqueles que não possuem meios de locomoção para tentar achar uma farmácia aberta.
