Operários estão desmanchando parte de uma residência localizada no início da Avenida Goiás. O local também é conhecido por ?Cracolândia? e por muitos anos vinha tendo muitos dependentes químicos entre os locatários. A casa, dividida em peças alugadas, é alvo de constantes operações policiais em busca de traficantes e usuários que praticam furtos na cidade. Na manhã de hoje não havia ninguém que pudesse informar o que será feito do local. Frequentemente os sites noticiosos da cidade recebem e-mails de moradores cobrando providências dos proprietários e da prefeitura.
José Nazareno da Silva Ferreira, conhecido por Varredor, foi assassinado em fevereiro deste ano após um desentendimento com outros usuários de drogas no local. Depois de morto acabou jogado no córrego localizado ao lado da Cracolândia. Os autores foram identificados como Alysson e Paulista e estão presos.
Na ocasião o crime reacendeu a discussão de ?desativação? do ?point? freqüentado por dependentes químicos em Chapadão do Sul. O local contrasta com o propalado IDH (índice de Desenvolvimento Humano) do município, destacado como o melhor de Mato Grosso do Sul ao longo dos anos. Cidadãos maltrapilhos, sujos, com expressões cadavéricas necessitando de ajuda médica e psicológica são presos constantemente naquela área.
Não há informações sobre a identidade do proprietário do imóvel ou da situação jurídica da área junto à prefeitura. Em novembro de 201ºtrês mulheres e quatro homens foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia suspeitos por tráfico de drogas. Uma guarnição comandada pelo sargento Robson interceptou duas mulheres com paradas de maconha, compradas naquele local. Na ocasião traficantes de Campo Grande e viciados de outras cidades habitavam os quartos.
Fontes confirmam que o ponto também é usado para manter ativo o sistema de comunicação entre traficantes da Capital e do município. ?Cracolândias? que operam em vários pontos de Chapadão do Sul alimentam a gigantesca cadeia de furtos praticados por viciados em busca de dinheiro para trocar por pedras de crack.
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