Chapadão do Sul/MS

Mulher pede proteção após ser ameaçada de morte pelo marido em Chapadão do Sul. Homem ronda a casa

Na semana que autoridades municipais articulam ações afirmativas de proteção à mulher em Chapadão uma jovem dona de casa teve que abandonar a residência para não ser assassinada pelo companheiro. Armado de faca ele fica rondando a casa, na rua Itambé, no bairro Sibipiruna. Uma amiga ficou com a criança de três anos enquanto a vítima ligava para a Polícia Militar em busca de proteção. Ela não queria ser mais espancada e nem conviver mais com o pai de seu filho após ser dominado pelo crack.

A mulher foi levada ao quartel da Polícia Militar, onde confeccionou um Boletim de Ocorrência contra Alex Sandro Rocha. Ela confirmou que já foi agredida pelo companheiro e a intenção de levar outro tipo de vida com seu filho. A vítima foi encaminhada à Delegacia de Polícia e correrá risco de morte após estes procedimentos pela falta de estrutura do estado em garantir sua integridade. O registro se deu na última sexta-feira e até o momento não há informações sobre a prisão de Rocha.

MORTES – A Secretaria de Assistência Social, por meio do CRAS Parque União, realizou uma palestra sobre a Violência contra a mulher, como forma de conscientização da segurança e os direitos que a mulher possui. Durante o evento a assistente social Renata Machado Gimenes lembrou o 20 de novembro de 1º60 como data conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como ?Las Mariposas?, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

A partir daí, 20 de novembro passa a ser uma data de grande importância, principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência. Violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física é também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a auto – estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis. Causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade. (FOTO ilustração)

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