Agressões físicas e psicológicas contra mulheres se tornaram preocupantemente corriqueiras em Chapadão do Sul. Em 201ºuma vítima ficou semanas sem conseguir mastigar após levar um ?direto? no queixo e literalmente ser nocauteada pelo marido covarde. Já às 20 horas (MS) de ontem um homem mordeu o rosto da companheira após um acesso de raiva que deverá ser investigado pela polícia. Até a manhã de hoje ele ainda estava preso devido ao flagrante por lesão Corporal Dolosa (Violência Doméstica ? artigo 12 do CPC). A Polícia Militar designou uma guarnição para buscar a vítima no Hospital Municipal, após o atendimento médico para reparar o ferimento causado no lado esquerdo do rosto.
M.A.P. foi hospitalizada após a agressão praticada por D.G.L. A Polícia Militar estava informada sobre a agressão, mas não tinha informações acerca dos detalhes. A recepcionista do Hospital Municipal acionou a guarnição após o médico de plantão liberar a mulher. Ela foi conduzida até sua casa onde D.G.L foi encontrado e recebeu voz de prisão, na rua Aquidauana.
Apesar de a vítima afirmar ter levado um soco no rosto e o agressor garantir que o ferimento foi feito por mordida a polícia preferiu ?guardar? o valentão. Ele poderá ser solto a qualquer momento desde que pague a fiança. Nos bastidores da polícia é comentado o fato dele negar o soco e admitir a dentada no rosto da companheira para descaracterizar o flagrante.
COMUNICADO: Alguns internautas nos cobram ? com razão ? os nomes das pessoas envolvidas em violência doméstica. Estamos verificando juridicamente esta questão sobre as implicações legais, até pelo fato de não termos um advogado à nossa disposição para resolver estas pendengas, caso sejam transformadas em processos.
Não acreditamos no adágio popular ?em briga de marido e mulher ninguém mete a colher?. Acreditamos – piamente – que os nomes e até fotos destes covardes deveriam ser postados não só no chapadensenews.com.br, mas em todos os demais veículos de comunicação da cidade. O outro lado desta selvageria está na figura da mulher e sua exposição social de forma pejorativa, além da implicação direta diminuição das denúncias e no aumento do famoso ?grito no silêncio?, onde elas apanham quietas.
Fica o espaço para sugestões dos internautas. Caso alguém queira insistir no jargão surrado que gente pobre e humilde tem tratamento diferente dos filhinhos de papai e os papais gostaria de informar que postamos as duas categorias e continuamos a trabalhar sem problemas. Quem tem medo de processo deve escolher com critério sua profissão. Somos apenas agentes da notícia e também não as criamos, embora o bom senso deva prevalecer sempre.
