Chapadão do Sul/MS

Moradores do Flamboyant voltam a reclamar do som alto nas madrugadas. O Ministério Público será acionado novamente

A inauguração de uma choperia na Avenida Dezesseis afetou o movimento de uma boate localizada na rua Brasil com a Jerivá, mas não aliviou os moradores do Flamboyant do barulho causado por alto falantes potentes instalados em carros. Eram duas horas da madrugada deste sábado quando uma das proprietárias ligou para a Polícia Militar denunciando o abuso. Antes da chegada da guarnição ela ainda tentou ? sem sucesso – acabar com o problema pedindo pediu a colaboração dos ocupantes da caminhonete.

A perturbação do sossego à noite voltou a ser pauta principal dos moradores do quadrilátero da boate. Apesar da queda do movimento, antigos frequentadores se habituaram em promover encontros no local. Em outubro de 201º um grupo de oito moradores se reuniram com o promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues e o comandante da Polícia Militar, tenente Sílvio de Oliveira, e entregaram um abaixo assinado cobrando providências.

Do outro lado desta divergência de cidadania estão jovens que não tem um local adequado para curtir um som no final de semana. Chapadão do Sul ainda espera a aprovação de seu plano diretor, onde os espaços serão definidos de acordo com a vocação de cada metro quadrado da cidade. Até mesmo o funcionamento de uma boate e o local adequado para ?arregaçar? o som será planejado. Enquanto estes pré-requisitos não forem equacionados será mantido a queda de braço entre os cidadãos que querem sossego e a juventude.

Em 201ºuma bomba de fabricação caseira chegou a ser jogado na garagem de uma residência na rua Jerivá. A explosão fez um enorme buraco no telhado e poderia ter desencadeado uma reação mais contundente de parte do proprietário. A identidade da pessoa que arremessou a bomba não é conhecida, mas retrata o dilema dos moradores e a ação dos jovens que ficam na rua, fora do perímetro interno da boate.

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