O pesquisador Dr. Germison Tomquelski da Fundação Chapadão está elaborando um relato sobre o monitoramento da lagarta Helicoverpa na região dos Chapadões em outubro. Segundo ele os surtos da praga ocorrem de forma generalizada nas lavouras. A seu favor está o número de hospedeiros alternativos na região, aliado à falta de medidas preventivas. O pesquisador sugere o monitoramento da presença de ovos que eclodem no 3? dia após ovoposição. Os dois (1º e 20) primeiros instares duram em média de 20a 3 dias cada um.
Se o ovo for de cor clara o produtor terá em torno de sete dias para observar se houve eclosão e realizar o controle com lagartas pequenas até 7 mm. O principio de um controle efetivo na primeira aplicação, no primeiro fluxo da praga. O relato também adverte para um índice de parasitismo de Tachinideo (mosca) na ordem de 30%. Por isto o uso de produto seletivo é bastante interessante neste momento. ?Não deixem a praga multiplicar na sua área, ou seja, controle mais ou menos dará trabalho depois?, alertou. Germison também alerta aqueles que ainda estão dessecando e tiverem Mariposas, lagartas pequenas de Spodoptera e Lagarta-Rosca fazerem uso de produtos específicos.
O pesquisador alerta ainda que a maioria das mariposas e ovos presente nas lavouras são de Helicoverpa, de Anticarcia e de Falsa-medideira. Por conta desta informação o diretor da Fundação, Edson Borges, orienta que as medidas mais eficiente e racional estão no uso do monitoramento com técnicos especializados na identificação das pragas, uso de armadilhas luminosas e de feromônio. A Fundação Chapadão vem desde a safra 201º1º fazendo este monitoramento. As informações estão disponibilizadas no site: www.fundacaochapadão.com.br.
Nesta semana foi iniciado um projeto de Patrulha de Monitoramento a Helicoverpa em parceria com as prefeituras de Chapadão do Sul, Céu e Cooperativa Copper, onde técnicos destes órgão e pesquisadores da Fundação visitam as fazendas, fazem o levantamento das pragas e orientam os produtores sobre a melhor estratégia. Adriano Loeff, presidente da Fundação, pediu atenção aos produtores porque a situação verificada em 201º é diferente dos anos anteriores anos. ?Não entrem em desespero, a moderação é salutar?, sugeriu o presidente. (Fonte: Fundação Chapadão)
