Chapadão do Sul/MS

“Maníaco da Cruz” será recambiado para o Brasil após prisão no Paraguai. Ele estudava espanhol e guarani

O fugitivo brasileiro e detido pela polícia paraguaia Dyonathan Celestrino, o Maníaco da Cruz, estava fazendo aulas de espanhol e castelhano para seguir morando no Paraguai. Dyonathan foi preso no sábado (20) em Horqueta, cidade paraguaia a 12 quilômetros de Ponta Porã, no departamento de Concepción. Porém, ele só foi apresentado hoje (20).

Em entrevista ao vivo à rádio paraguaia Amambay AM 570, o jovem de 20 anos contou que fazia as aulas das duas línguas em uma escola da cidade, mas se negou a dizer o nome do colégio. Na entrevista, ele alternou as falas entre o português e castelhano.

Além disso, ele afirmou que tem amigos no Paraguai e contou com a ajuda deles para ficar lá desde que fugiu da Unei de Ponta Porã, no dia 3 de março. Conforme Dyonathan, ele não teve nenhum contato com o Brasil desde então.

Entretanto, ele ia tentar entrar em contato por telefone com familiares. Um dos amigos dele tentava conseguir um chip de celular para ligar, mas não conseguiu a tempo. O fugitivo estava morando em um hotel.

Dyonathan está preso na 3ª Delegacia de Polícia de Horqueta, local que ficou conhecido por ter sido alvo de atentado com explosivos em 201º, cometido pelo EPP (Exército Popular Paraguaio), de cunho revolucionário.

Ele deve ser levado para Pedro Juan Caballero nesta tarde, e depois entregue às autoridades brasileiras ainda em uma data não confirmada. Dyonathan estava no país vizinho irregularmente, já que não tinha o documento conhecido como ?permisó?.

Crimes ? Os assassinatos aconteceram em 2008. No dia 20de julho, o Maníaco matou o pedreiro Catalino Cardenas, de 33 anos; no dia 20 de agosto, a vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, de 20 anos; e 6 de outubro, a última morte, da estudante Gleice Kelly da Silva, de 1º anos.

O Maníaco utilizava luvas cirúrgicas para cometer os crimes. Ele estrangulava as vítimas e terminava de matá-las com faca, arma com a qual ele escreveu INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito do primeiro alvo.

O adolescente disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e decidia se elas mereciam morrer após ?julgá-las? como puras ou impuras, mediante questionamentos sobre valores morais, fé e sexualidade.

No quarto do adolescente foram encontrados pôsteres do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas. (Midia Max)

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