O comandante do Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul, Aldinei Peres da Silva, confirmou hoje a existência de ações ?ilegais? para pedir socorro apenas para furar a fila de atendimento no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Chapadão do Sul. O oficial também informou que a Rádio Cultura, no espaço denominado Boca no Trombone, colocou no ar a reclamação de uma dona de casa acusando – indevidamente – a corporação de omissão de socorro. Segundo ele, a informação não procede e os militares não foram ouvidos para oferecer o contraditório, numa versão totalmente diferente para o mesmo fato.
Aldinei Peres da Silva voltou a chamar a atenção da sociedade sobre as prioridades do Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul como atender sinistros e acidentes nas rodovias da região. O caso que foi ao ar na Rádio Cultura foi de um menino de 12anos que estava com febre e mora há apenas cinco quadras do Hospital Municipal. Segundo o capitão, um dia antes uma guarnição se deslocou do quartel para atender o mesmo garoto com quadro clínico febril. Apesar do caso não justificar uma chamada de emergência os militares fizeram a remoção porque já estavam no local.
Informações do comandante confirmam que algumas pessoas estão acionando o Corpo de Bombeiros para chegar de maca, furar a fila e receber atendimento médico com rapidez e personalizado. O artifício o famoso ?chá de banco? e prejudica pessoas que com problemas sérios que estão aguardando a liberação do medido. Sempre que uma emergência quebra a rotina da cidade os militares prestam os primeiros socorros e a vítima tem prioridade. Enquanto o caso é avaliado os demais aguardam.
No ano passado alguns cidadãos de Chapadão do Sul esboçaram uma tímida reação na defesa dos bombeiros. Na ocasião foi noticiado que ?bombeiro não é taxi? para fazer remoções que podem prejudicar um atendimento de alta prioridade na cidade, na zona rural ou até mesmo na região.