Ladrões viciados em crack usaram a cozinha do SERC (Sociedade Esportiva Recreativa Chapadão) para preparar comida e fumar drogas. Após a refeição eles arrombaram cômodos e furtaram um cofre com moedas e DVDs. Depois do banquete a mesa da cozinha foi usada como depósito do cachimbo para queimar a droga, isqueiro e o recipiente de armazenamento do entorpecente. A denúncia foi feita por uma pessoa que reside no local. Ele encontrou tudo revirado e as portas estouradas pelos invasores.
Quando a moradora voltou do mercado encontrou panelas sujas, indicando o preparo de comida. Usuários de drogas tem o mesmo efeito de pragas á população. Invadem casas e prédios comerciais para furtar ou roubar a qualquer hora. O surgimento de novos viciados já é percebido pelo aumento de ocorrências. Dados da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados e da Polícia Federal, estimam que cerca de 0,6% dos brasileiros são usuários de crack.
Atualmente a problemática envolvendo a droga nas grandes cidades do Brasil está ganhando repercussão por conta de sua rápida proliferação pelo país, e da degradação que vem trazendo à populações de capitais como Salvador, Curitiba, Vitória, Rio de Janeiro e Fortaleza, que viram o problema crescer. Ainda segundo o relatório, havia um consumo discreto e estável na população brasileira entre os anos de 2001ºe 2005, no entanto, há fortes evidências de que a partir deste ano o consumo da substância e sua associação a diversos agravos a saúde, a criminalidade e a violência vem se tornando mais frequente.
Uma evidência da disseminação do crack pelo país é a multiplicação das chamadas ?cracolândias?. Uma análise da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de novembro de 201º, feita com 4.907 cidades, comprovou que o Crack circula em pelo menos 76 % de um total de 4.404 cidades nas quais as autoridades responderam sobre a droga. Ainda de acordo com a pesquisa, o consumo do crack é citado por 88,9% dos municípios pesquisados. Foi verificado também o nível de consumo de crack nas cidades, tendo este indicador classificado a presença da droga em níveis alto, médio ou baixo pelos gestores locais a partir na análise da sua realidade. As respostas apontaram que o consumo de crack em nível baixo é de 20,6%, em nível médio 45,6% e alto chegou a um total de 20,9% nos municípios pesquisados. (chapadensenews e redesocial.com.br)