O crime de Abigeato (Roubo de Gado), comum em outras cidades da região, também é registrado em Chapadão do Sul. O ataque foi feito numa propriedade rural localizada no quilômetro 320da BR-060, num sítio. Os abigeatários usam de requintes de crueldade e normalmente carneiam o animal ainda vivo com receio de serem surpreendidos. No dia 5 de setembro um bovino foi morto à bala e destrinchado na fazenda Cachoeira, localizada nas proximidades da MS-209, próximo do rio Indaiá.
Nesta ocorrência da BR-060 o crime foi descoberto no dia 1º de novembro, por volta das 7hs30. A carcaça foi encontrada desossada e sem o couro, sugerindo que os criminosos tiveram bastante tempo para agir e sabiam das rotinas da propriedade. Grande parte da carne da vaca foi levada. Já neste caso próximo do rio Indaiá funcionários da propriedade notaram que algumas reses tinham pulado a cerca. Após buscas elas foram sendo localizadas e apreendidas. Durante o trabalho de recolhimento foi encontrado apenas a cabeça de uma vaca e a bala da arma usada para abatê-la.
Estes registros servem de alerta aos produtores rurais da região que deixam as fazendas vazias. Os abigeatários conhecem o terreno e agem com a certeza da impunidade. Estes crimes costumam se repetir até alguém ser preso ou até morto em confrontos com peões das propriedades.
Em março de 201ºpoliciais civis de Camapuã prenderam em flagrante dois ladrões de gado após investigações com a participação do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros (Garras) no monitoramento na Fazenda Lajeado, na BR-060, eles foram presos num veículo Fiat/Uno que agia como batedor para o caminhão de transporte dos animais. Com ele foi apreendida uma nota fiscal e uma Guia de Transporte Animal que seria utilizada em caso de abordagem por qualquer fiscalização. Os documentos eram falsos com número de animais e origem diversa.
O capataz da fazenda e o proprietário do veículo Fiat/Uno foram presos no caminhão onde era transportada uma carga de 20 cabeças. Três eram vacas gordas que seriam encaminhadas posteriormente para abate em um frigorífico. O funcionário confessou o crime e informou que vendia os animais por R$ 500,00 a unidade.
