A pena inicial de seis anos foi reduzida para 1º4 ano e Alceu Cavalheiro ficará em liberdade. A decisão foi consignada pelo juiz Sílvio Prado após a votação dos jurados e a avaliação da dosimetria da pena baseada em fatos como ?circunstâncias atenuantes como a confissão do réu (não há agravantes) e privilégio da violenta emoção do crime?. Alceu cumprirá a pena ? inicialmente ? em regime aberto.
A decisão veio de encontro ao apelo coletivo em favor de Alceu Cavalheiro que perdeu um sobrinho de forma brutal. Ele tinha a seu favor a opinião pública. Durante o julgamento alguns fatos novos foram revelados como ameaças contra familiares de Alceu durante a comoção que se seguiu logo após a morte de Dionatan Cavalheiro.
RELEMBRE O CASO – Alceu Cavalheiro era acusado de efetuar cinco tiros contra Wellington Dias Marques (Gordo) no dia 5 de maio de 201º por volta das 1º horas, na avenida Rio Grande do Norte, em Chapadão do Sul. A vítima é irmão de Weslei Dias Marques (1º) que matou Dionatan Cavalheiro com uma facada na barriga. O atirador é tio do jovem assassinado. Testemunhas que estavam no local informaram que dois tiros acertaram a barriga e um na coxa de Gordo. Ele foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros e levado ao Pronto Socorro do Hospital Municipal de Chapadão do Sul antes de seguir para a Santa Casa de Campo Grande.
Na ocasião noticiamos que o tio de Dionatan percebeu que Wellington Dias Marques tinha acabado de entrar numa oficina mecânica e foi até ele para vingar a morte do sobrinho. Segundo testemunhas ele chegou atirando, mas acabaram numa luta corporal. Já na ata elaborada pelo Tribunal do Juri hoje ficou registrado que o encontro foi casual. Gordo ficou ferido gravemente e perdeu muito sangue devido aos tiros na barriga e na perna. Um rastro de sangue foi deixado do escritório da oficina até a calçada. Um dos disparos atingiu um carro que estava sendo consertado, perfurando o forro da porta.
