Chapadão do Sul/MS

INTERNAUTA: Migração de pessoas sem formação profissional não é mais solução para Chapadão do Sul

Nas décadas de 80 e 90 Chapadão do Sul ganhou destaque nacional pela abertura constante de frentes de trabalho. Na época não eram exigidos profissionais com a mesma formação de hoje porque os parques industrial e comercial não estavam no mesmo nível de informatização de hoje. Durante semanas foi postado o quadro de vagas com mais de 90 empregos da IACO Agrícola que continuam abertas – certamente ? pela falta de profissionais qualificados. O mercado tornou-se exigente, competitivo e a migração de pessoas despreparadas deixou de ser solução.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Combate a Fome ? MDS/Diagnóstico para Gestão Municipal os dados de agosto de 201ºno Censo Demográfico Chapadão do Sul tinha 1º.203 pessoas com 1º anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo que 1º.7520estavam ocupadas e apenas 491ºdesocupadas. A taxa de participação ficou em 68,5% e a taxa de desocupação municipal era de apenas 4,4%.

A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 49,9% tinham carteira assinada, 1º,20 não tinham carteira assinada, 1º,6% atuam por conta própria e 3,4% de empregadores. Servidores públicos representavam 5,5% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 3,5% dos ocupados. Das pessoas ocupadas, 3,8% não tinham rendimentos e 20,8% ganhavam até um salário mínimo por mês.

O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 1º520,90. Entre os homens, o rendimento era de R$ 1º820,40 e entre as mulheres de R$ 1º1º1º20, apontando uma diferença de 66,1º% maior para os homens.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal do município apresentou, por sete anos, saldo positivo na geração de novas ocupações entre 2005 e 201º O número de vagas criadas neste período foi de 1º939. No último ano, as admissões registraram 4.451ºcontratações, contra 4.370 demissões.

O município conta ainda hoje com cerca de 300 analfabetos, número próximo dos 491ºdesocupados de 201º. O montante não deixa de chamar a atenção no momento que o ?mundo? discute a qualificação profissional em todos os setores.

(charge de http://4.bp.blogspot.com)

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