Chapadão do Sul/MS

INTERNAUTA: Definir família a partir de casais héteros é preconceito. Relações homoafetivas e outras são legais (Chapadão do Sul)

Carla Prates

Interessantíssima essa mania que muita gente tem de discutir ‘sexo de anjo’. Como assim criar políticas públicas para privilegiar famílias com núcleos heterossexuais? Isso, por si só, é PRECONCEITO, já que visa obrigar, ao longo do tempo, que as famílias VOLTEM PARA SEU EIXO DE NORMALIDADE! Ou eu estou enganada em minha interpretação? Acho também uma gracinha, esse tipo de discussão que vai contra tudo o que está posto pela sociedade, pela legislação, etc. Vejam que hoje, segundo o IBGE, isso segundo o último senso, já registra que mais de 50% dos lares são formados em sistemas diferenciados daqueles de um século atrás. Sim, sim, um século atrás, pois querer de volta essa configuração PAI, MãE E FILHOS é, no mínimo, fechar os olhos para os milhares de lares chefiados por MULHERES APENAS, ou querer tirar dos homossexuais o DIREITO DE ADOTAR ou mesmo de TER SEUS FILHOS ATRAVéS DA BARRIGA SOLIDáRIA.

O que muitos entendem ser o CORRETO (?!) na verdade, é uma arbitrariedade, já que deve se entender por família, qualquer núcleo capaz de prover as necessidades de cuidado, afeto e proteção de um grupo social. Santo PRECONCEITO INSTITUíDO! Brasil me envergonha viu! Já já a ONU entra no embate, já que esse ESTATUTO vai claramente contra os DIREITOS HUMANOS, pois será usado para cercear direitos de famílias formadas a partir de matrizes diferenciadas (e que, por si sós, já existem há centenas de anos) ou, o que é mais cruel ainda, FORçAR AS FAMíLIAS A ‘ASSUMIR’, para fins de receber benefícios, uma formatação que não é sua, por exemplo, casais homossexuais, terão que FINGIR serem casados com outras pessoas para que seus filhos recebam amparo?

Nesse país é assim, tudo ESTIMULA O BRASILEIRO à CORRUPçãO, à MENTIRA. Vejam o Cadastro único, por exemplo, em que as famílias só podem entrar com renda de até três saláios e que, em regiões como a nossa, com renda superior a isso, estimula à mentira, já que a maioria das famílias é composta por mulheres com filhos, não aparecendo o homem nessas famílias, e aí eu pergunto o último CóDIGO CIVIL não reconhceu a igualdade de direitos das Uniões Estáveis? Por que agora o Estado vem com mais esse estímulo à desconstrução de um modelo já arraigado? Fortalecimento da família tradicional….sei. Uma perguntinha: o deputado é Evangélico? rsrsrs

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