O internauta Alberi Calegaro fundamento bem a polêmica sobre o quebra-molas e mereceu um destaque por sua sacada.
“à luz da cidadania plena, bastariam placas limitando a velocidade. Porém, sabemos que raros são os motoristas dispostos a obedecê-las. Restam as multas, mas elas sempre parecerão exorbitantes, mesmo aos menos educados comportamentos no trânsito. Invejoso da eficiência do transporte de massa (principalmente sobre trilhos) e da importância à engenharia de tráfego nos países europeus, o jornalista Rubens Caruso Jr.
desabafa: ?Em termos emblemáticos, os quebra-molas representam o que há de ruim, relaxado ou malcuidado na questão do trânsito brasileiro?. Muitos ganharam com o endeusamento dos automóveis: os governos com os impostos, e parte da população com a praticidade que oferecem. A multiplicação das frotas requer disciplina, ordenamento e proteção aos transeuntes contra o excesso de velocidade.
Mas afobados existem em qualquer viela, por isso é difícil se colocar na pele das autoridades municipais quando procuram amenizar a relação entre motoristas e pedestres, mantendo a agilidade no trânsito e a passagem livre a ambulâncias, bombeiros etc. O Código de Trânsito Brasileiro tentou proibir os quebra-molas, que, depois, quebraram a proibição. Ficaram condicionados a dimensões específicas ? a altura máxima ficou limitada a 1ºcm, desde que o comprimento seja de 3m70cm. Habitualmente, os quebra-molas ? que não passam de buracos invertidos ? não são tão generosos assim.
Com o tempo, as montanhas no asfalto, altas e muito curtas, vão perdendo a pintura inicial e ficam parecendo que seu objetivo é mesmo o de castigar os condutores mais apressados, principalmente nas motos. é uma espécie de olho por olho tupiniquim: tu ias ferir alguém nessa velocidade toda, então o quebra-molas te derrubou antes!”