Chapadão do Sul/MS

Infestação da Helicoverpa reduz incidência com defensivos no MT

Praga que colocou Mato Grosso em estado de emergência reduz incidência Técnicos já detêm mais informações sobre a Helicoverpa armígera Praga que colocou Mato Grosso em estado de emergência reduz incidência Plantio com defensivos no campo de soja: ataque a lagarta | Foto: Arquivo

Helicoverpa armígera, praga que atacou lavouras de soja de propriedades de Mato Grosso no início do plantio ? e levou a decretação de estado de emergência fitossanitária no Estado – já apresenta níveis de incidência menores. A afirmação foi feita pela pesquisadora da Fundação Mato Grosso, Lúcia Vivian, durante seminário realizado pela instituição em Lucas do Rio Verde nesta sexta-feira, 20. A palestra proferida pela pesquisadora fechou a noite do Fundação MT em Campo: é hora de cuidar.

De acordo com Lucia Vivian, a maioria dos técnicos e produtores já consegue identificar a praga e a desinformação e o medo de ataques diminuíram em razão das pesquisas feitas acerca da Helicoverpa armígera. ?Foi mais no início do cultivo, até teve uma infestação mais alta. Acredito que até devido ao não manejo correto no período de entressafra?, opina.

Vivian tem mantido contato frequente com técnicos agrícolas que constataram a redução da incidência da Helicoverpa nas lavouras. A pesquisa não soube precisar os motivos da diminuição da praga, mas acredita que o manejo tenha sido decisivo para esse avanço. Outra situação que pode ter contribuído foi a regularização das chuvas em todo o Estado.

A pesquisadora explica que o clima seco é o ideal para a proliferação da lagarta. Lucia Vivian destaca que a incidência da praga foi menor em 201ºem razão do período chuvoso mais prolongado. ?Ano passado nessa época tinha mais lagarta até do que esse ano?, explica.

Por outro lado, a pesquisadora adverte que não se sabe como será no período reprodutivo da lagarta. ?Acredito que possa ter alguns escapes, principalmente ao produtor que não ficar atento, pode ter danos nas lavouras?, adiantou. ?A gente está frisando bastante sobre o monitoramento, como monitorar na soja, onde ele tem que olhar essa população, alguns resultados do controle que a gente teve, mas que não mudam muito em relação ao que eles tiveram nas áreas?, emendou.

Outros assuntos abordados durante o evento foram sobre os nematoides com o desafio de manejar e atenção redobrada, qualidade, desempenho e redução de deriva e também sobre as perspectivas atuais e futuras sobre a ferrugem da soja.

Ivan Pedro comentou assim que a ferrugem foi detectada nas lavouras de soja de Mato Grosso houve perda significativa. Nos anos seguintes foi adotado o vazio sanitário, período em que passou a ser controlada a doença. Um período seco, em 2007, ajudou a controlar a ferrugem. Porém, ela voltou com força em 201º trazendo prejuízos aos produtores. Estimativa aponta que o produtor perde até cinco sacas de hoje por hectare.

O pesquisador alertou que a doença vem mudando o comportamento, o que exige mais investimento em pesquisa e tecnologia. ?Demanda produto, demanda gente no campo?, aponta.

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