Chapadão do Sul/MS

INDÚSTRIAS são afetadas por protestos e supermercados projetam falta de alimentos

Dentro de dois a três dias o consumidor sentirá nas prateleiras dos supermercados os efeitos dos protestos de caminhoneiros no Rio Grande do Sul. O efeito dominó é observado em outros estados devido aos bloqueios que afetarão primeiro a entrega de hortigranjeiros e carne. Para os demais itens, há um estoque de segurança de até 20 dias, estima a Associação Gaúcha de Supermercados.

Combustível

Alguns postos de combustível do interior já registram falta de gasolina comum. é o caso de estabelecimentos no Norte do Estado. Grandes redes, no entanto, têm estoque para uns dois dias, dependendo da procura.

Aves

Além do transporte de aves, a indústria avícola reclama que não está recebendo rações para alimentar os animais e a produção vai parar. Associação do setor, a Asgav relata que não consegue enviar os conteiners para os portos de Rio Grande e Santa Catarina e laboratórios não recebem amostras de aves para monitoramento de rotina. Em Santa Catarina, Aurora Alimentos interrompeu abates. No Paraná, a BRF fez o mesmo.

Leite

Indústrias estão com 80% da capacidade ociosa porque caminhões estão parados, relatou o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul, Alexandre Guerra. – Há indústrias paradas. Trabalhamos com produtos perecíveis, que não podem esperar o dia seguinte.

A Associação Brasileira de Proteína Animal faz um relatório sobre a situação para entregar ao ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência. (clicrbs.com.br)

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