Uma dona de casa chamou para a Polícia Militar de Chapadão do Sul para evitar que o madeiramento de sua obra fosse levada da rua Campo Bom no bairro Flamboyant. Um homem ?folgado? parou um Corcel II na frente da casa da vítima e foi fazendo um ?carreto?. Depois de colocar as tábuas no carro ele seguiu em direção à Rua São Paulo. Numa rápida diligência a Polícia Militar encontro W.B.S. com doze tábuas retiradas da obra e sobre a calçada, prontas para serem usadas novamente. O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia.
No Paraná esta modalidade de crime já tem muitos seguidores e nem igreja escapa. Construções inteiras estão sendo desmanchadas pelos ladrões. Da casa simples, levaram telhado, janelas e paredes. Sobraram só o piso e preocupação.
Os alvos das quadrilhas são as construções abandonadas, como casas, currais e armazéns. Quanto mais longe da cidade, melhor. A polícia acredita em roubo por encomenda. As tábuas de peroba rosa estariam sendo vendidas para uma fábrica de móveis rústicos muito valorizados no mercado. Fotos mostram o flagrante de um caso mal sucedido, quando a polícia foi chamada e prendeu a quadrilha.
Na cidade de Cambira, os ladrões atacaram uma igreja, uma das primeiras construídas na zona rural. Em pouco tempo, desmancharam mais de 50 anos de história. A paróquia, que recebia fiéis de toda a comunidade, ficou desfigurada, para revolta dos moradores. A imagem da igreja inteirinha agora só existe nos arquivos e na memória. Sem igreja nem pista dos ladrões, a comunidade transferiu as missas para um sítio. No galpão, tudo que sobrou da velha igrejinha: bancos, imagens e a fé, que resiste ao improviso. (redação e pesquisa Google)(Foto ilustração de madeira furtada em igreja)