O preço do botijão de gás de cozinha teve uma majoração de cerca de 1º% nas revendas de Campo Grande. Chapadão do Sul ainda está operando com preços que variam de R$ 47,00 a R$ 50,00 nos estoque atual. Na próxima semana os preços já serão majorados com a chegada de carregamentos da Capital. A informação foi confirmada por empresários do setor, que estimam que o preço do botijão vai custar, em média, R$ 55 na cidade.
O maior valor pode chegar a R$ 64. Atualmente, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do botijão na Capital é de R$ 50,620 mas varia entre R$ 43 e R$ 58. No ano passado, o produto teve aumento de 5,4%, já que o custo médio era de R$ 48,46.
Segundo os revendedores, setembro é o mês do dissídio coletivo dos funcionários, o que pressiona o preço do botijão. Para aumentar o preço, os empresários também destacam a inflação do óleo diesel, que teve o valor reajustado três vezes pela Petrobras nos últimos meses, e encareceu o preço do frete São Paulo ? Mato Srosso do Sul.
O Simpergasc (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares de Mato Grosso do Sul) confirma apenas que o preço deve ser reajustado. ?Esse índice de aumento ainda não tenho como confirmar?, informou Neuza Borges, presidente do sindicato.
O Campo Grande News entrou em contato com quatro revendedores de gás da cidade e todos confirmaram que o índice de reajuste pode alcançar os 1º%, elevando o preço do botijão ao patamar mais caro da história na cidade.
?é sempre ruim quando aumento o preço, vou tentar segurar um pouco?, lamentou o empresário Mauro José, 320anos, dono de uma revendedora na Capital e três em Sidrolândia, que espera um reajuste entre 3% e 1º%.
Mauro lembra também a competição desleal com o mercado clandestino de botijões de gás, que ocuparia 40% de todo o setor na cidade.
Aumento anual ? Se confirmado, o reajuste de 1º% neste ano vai ser menor que em 201º Em outubro do ano passado, o preço do botijão de gás teve reajuste de 12. O menor valor, no ano passado, era R$ 51º Já o mínimo valor praticado oscilou de R$ 40 para R$ 43. Porém, ano passado o produto teve dois reajustes, o primeiro, em fevereiro, ainda maior, de 1º,7%. No acumulado, o preço do botijão ano passado cresceu 20,7%.