O filho do rapaz assassinado no banheiro da Praça 20 de Outubro estaria fazendo aniversário no dia que o pai morreu. Fontes policiais também informaram que não será fácil chegar ao autor pelo perfil dos usuários do local. Internautas que moram próximo da casa de Franchesco Alves de Oliveira (33) destacaram que ele era uma pessoa boa antes de se perder no mundo das drogas. Este flagelo acaba com a vida de milhares de pessoas em Chapadão do Sul e mantém elevado o alto índice de violência nos bairros e na área central da cidade.
Vários internautas também estão criticando a falta de segurança na Praça 20 de Outubro, dominada por mendigos, andarilhos, dependentes químicos, ladrões e assassinos. Em outubro de 201º a Polícia Militar levou para a Delegacia de Polícia cerca de 1º pessoas que habitavam o local. Eles foram colocados em liberdade e um deles (Claudemir Paulo de Souza) invadiu a loja Bambolê para assaltar. Ele ameaçou a funcionária dizendo que era ?assassino perigoso? e queria o dinheiro do caixa.
Segundo levantamentos feitos pela Polícia Militar de vários estados é grande o percentual de moradores de rua com prontuários criminais por roubo, arrombamento ou tráfico de drogas, entre outras ocorrências. A tática para fugir da polícia é não portar documentos e evitar a identificação. Algumas cidades levam estas pessoas para os Institutos de Identificação da Polícia Civil para descobrir quem são.
Muitos bandidos infiltrados entre moradores de rua agem como os sem-casa, mas dormem de dia e roubam à noite. Em Anápolis (GO) o trabalho da Secretária de Desenvolvimento Urbano identificou que mais de 50% dos pedintes recolhidos possuem passagem pela polícia. Casas abandonadas e obras são agravantes no problema de aglomeração de mendigos nas cidades. Esses pontos servem de abrigo, e esconderijos de bandidos que se misturam com os moradores de rua.