Chapadão do Sul/MS

Fenômeno na lua em Chapadão do Sul foi visto em todo o “mundo” neste domingo

A lua de Chapadão do Sul foi a mais bonita e enigmática do planeta Terra no domingo. Brincadeiras á parte o belo efeito do satélite natural da terra chamou a atenção de todo o planeta, inclusive no município. Centenas de usuários de redes sociais postaram alguma foto deste fenômeno. Vênus, o planeta mais brilhante avistado da Terra e que desde meados de julho vem iluminando os fins de tarde em algumas regiões, foi completamente encoberto pela Lua. O evento deve ocorreu por volta das 1ºh em muitas cidades do Sul situadas abaixo de Florianópolis, ou seja, em latitudes Sul maiores que 20 graus. Quem mora em outras regiões do País não viu a ocultação em sua plenitude.

Segundo Jair Barroso, do Observatório Nacional, a sugestão foi um olhar na direção da Lua minutos antes para que se localize o corpo celeste a tempo de sentir como evolui o fenômeno. Depois de encoberto, o astro poderá ser visto reaparecendo no lado mais brilhante da Lua. A ocultação ocorreu no lado poente após o pôr-do-Sol.

“A Lua teve um tom acinzentado na ocasião. Um pouco abaixo dela (cerca de 3 graus ou 6 vezes o diâmetro aparente da Lua), estará a estrela Espiga (ou Spica), que é um astro de primeira magnitude, pertencente à constelação da Virgem. Ela tem importância histórica, pois é mostrada na bandeira brasileira acima da faixa Ordem e Progresso, representando o estado do Pará”, explicou Barroso.

O astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica (OBA), lembra também que há outro astro sendo observado no céu noturno. “Desde o mês passado, temos visto Saturno transitar pelo nosso céu. E no domingo, ele esteve a cerca de 1º graus acima de Vênus e da Lua, quase em linha com Spica”, diz.

Os professores orientam os curiosos a olharem novamente para a mesma região ao anoitecer do dia seguinte. De baixo para cima, será possível observar a estrela Espiga, Vênus, a Lua e, finalmente, o planeta Saturno. “Veja quanto ela “caminhou” no céu por causa de sua translação em torno da Terra”, sugere Canalle. (Redação e terra.com.br)

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