Três estudantes foram detidos pela Polícia Militar fumando maconha na madrugada de hoje na rua Turmalina, em Chapadão do Sul. O grupo era maior e dispersou com a chegada dos policiais. O cheiro forte da maconha invadia residências e incomodava a vizinhança. O consumo da droga era feito despreocupadamente, exemplo da Holanda, onde o produto pode ser consumido em alguns pontos previamente definidos pelo governo. Segundo o Boletim de Ocorrências os rapazes estavam na esquina da Turmalina com a Diamante.
Dois veículos encontrados no local tinham resíduos de maconha e num deles foi encontrada uma porção com oito gramas. Uma dos carros estava com restrição administrativa e o licenciamento vencido e foi recolhido. Os PMs chegaram ao local através de uma ligação anônima feita no telefone de emergência (12)
PORTA DE ENTRADA: (Psicóloga Marisa Lobo)
Seguramente sem medo de errar digo que é a principal porta de entrada para outras drogas, a busca desenfreada pelo prazer faz muitas vezes o viciado buscar outras drogas mais potentes, além de sua interação com outras drogas, como o álcool, por exemplo que é um dos principais riscos a saúde física, mental e social, pois deixa a pessoa em questão totalmente violenta, potencializando seus efeitos, podendo até matar em uma overdose, além de com o tempo causar danos irreversíveis no cérebro humano, a ordem de vício nem sempre é essa, mas a maconha está presente em quase a totalidade, como um caminho da degradação.
Todos nós, a questão das drogas é que todos nós somos responsáveis, e muitos de nós somos omissos , precisamos ter em mente que só será possível derrotarmos as drogas se trabalharmos em rede , cada um em sua função porém interligados em uma grande corrente solidária de prevenção, ajuda e obtenção de conhecimento.
A igreja tem um papel importantíssimo nessa prevenção e também no tratamento é comprovado cientificamente que jovens que freqüentam igrejas com um compromisso espiritual sendo este compromisso cientifico no sentido de conhecimento dos perigos para o físico , psicológico sociais e espiritual das drogas se mantém a distância, porém o que falta é exatamente este conhecimento e diálogo, transparência de não apenas demonizá-la, a droga pode ser o demônio más a pessoa que usa não, ela está sendo eng ana da pelo falso prazer que ela gera.
Com muito diálogo e sem preconceito, lembrando que diálogo é uma via de mão dupla onde “eu falo más também escuto”. O amor tem que ser exigente, amor que exige atitude, um amor que não aceita que um filho se perca pelas drogas, um amor que reconhece seus erros, e não estou f alan do dos erros de quem é usuário, mas do familiar que não usa. A responsabilidade é de toda a família , ninguém que ser um dependente químico. Quando um jovem / uma pessoa procura as drogas, não é porque quer esse sofrimento, procura porque deseja fugir de algo, buscar uma ale gria que não conhece ainda, usa porque é infeliz.
Se fosse feliz não usaria, pois usar drogas é exatamente ir atrás de um prazer e encontram nas drogas. Pena que esse prazer se transforma em pouco tempo em um tormento, pois é enganoso. é um prazer que eng ana o cérebro e o torna escravo de uma maldição, que é considerado por nós, profissionais, como doença muito grave, que pode levar à morte e precisa ser tratada como tal, uma doença física, psicológica, social e espiritual. I
Infelizmente as igrejas não tem cumprido seu papel, não em sua totalidade, repreender , demonizá-la simplesmente não afasta usuários nem jovens delas se formos pesquisar em comunidades terapêuticas do mundo todo, quem são os dependentes verá que cerca de 80% são desviados de igrejas evangélicas, lamento informar más é a estatística, o que nos deixa perplexos, e onde está o erro ? Em Deus ??? Claro que não, está na forma com que a igreja tem trado a questão, a droga afeta o ser humano em 4 dimensões, (bio, psico, social e espiritual) como poderei tratar uma só.
O Processo do vício, depois de instalado é uma grande compulsão, que é impossível sem ajuda controlar, a maioria não controla, apenas desloca de uma droga para outra de um comportamento compulsivo para outro comportamento, muitos estão espiritualmente até bem , porém sua compulsão exposta a estímulos da droga o fazem a ter recaídas, e traz com isso um sofrimento dobrado para quem conhece a palavra de Deus, porque além do fator social, familiar, psicológico auto estima, ainda traz o peso de ter magoa a Deus , muitos por não dar conta dessa dor se afundam cada vez mais chegando até ao suicídio. (Fonte redação chapadensenews e por João Neto – www.guiame. com.br)