Chapadão do Sul/MS

Vereadores realizam fiscalização e comprovam falsa denúncia sobre o Hospital Municipal

O Hospital Municipal de Chapadão do Sul tem sido foco de melhorias contínuas, um esforço acompanhado de perto pelo Prefeito Municipal e pela Secretaria Municipal de Saúde, que buscam otimizar os serviços oferecidos à população. Apesar do recente aumento significativo na procura por atendimento, a unidade demonstra avanços e mantém o compromisso com a qualidade.

A alta demanda registrada nos atendimentos ambulatoriais, especialmente nas últimas semanas, não é um fenômeno isolado de Chapadão do Sul. Trata-se de uma consequência observada em nível nacional, impulsionada pelo aumento sazonal de casos de influenza (gripe) e outras doenças tropicais típicas desta época do ano, que sobrecarregam naturalmente os sistemas de saúde.

Mesmo diante desse cenário desafiador, a equipe de profissionais do Hospital Municipal tem demonstrado grande dedicação e empenho. Médicos, enfermeiros e demais colaboradores trabalham incansavelmente para acolher e tratar os pacientes da melhor forma possível.

Gestão Focada em Melhorias e Transparência

A administração municipal, ciente da pressão sobre os serviços, reafirma seu compromisso em aprimorar constantemente o atendimento. “Estamos atentos às necessidades da população e buscando incessantemente novas estratégias, investimentos e meios para otimizar o fluxo e garantir um serviço de saúde cada vez mais eficiente e humanizado para Chapadão do Sul”, destaca um porta-voz da gestão.

Um ponto crucial para o funcionamento eficaz do hospital, especialmente em períodos de alta procura, é o sistema de Classificação de Risco. Seguindo rigorosamente as normas do Ministério da Saúde, cada paciente que chega à unidade passa por uma triagem que avalia a gravidade do seu estado de saúde. Essa classificação determina a prioridade do atendimento, garantindo que os casos mais urgentes sejam atendidos primeiro, independentemente da ordem de chegada. Esta é uma prática essencial para salvar vidas e otimizar os recursos disponíveis.

Vereador Constata Realidade do Atendimento

Recentemente, buscando transparência e respostas a questionamentos da comunidade, o vereador Junior Teixeira juntamento com Vereador Vanderso Cardoso  realizou uma visita ao Hospital Municipal para apurar uma denúncia sobre suposta falta de médicos. Após verificar a situação in loco e conversar com a equipe e pacientes, o vereador constatou que o quadro de profissionais estava completo, mas a demanda era, de fato, excepcionalmente alta, porem denuncia de falta de Médico era incondizente com a verdade

“Da meia-noite de ontem até o momento em que estivemos no hospital, mais de 200 pessoas já haviam procurado atendimento. Isso demonstra a grande pressão sobre a unidade” Relatou Vereador Junior

“Conversamos também com alguns pacientes que estavam no local e eles nos relataram que foram bem atendidos dentro do tempo esperado, considerando a classificação de risco de cada um. Não há falta de profissionais, mas sim uma demanda muito acima do normal neste período.” Relatou Vereador Vanderso Cardoso

O vereador concluiu reforçando seu papel fiscalizador e colaborativo: “Seguimos atentos e comprometidos em buscar sempre o melhor para a nossa população, trabalhando junto à gestão e à equipe do hospital.”

Outro Grande Destaque e sempre a pronta resposta da Diretora do Hospital Municipal, Mariana Rodrigues, que sempre faz questão de forma transparente e com muita sabedoria , buscar solucionar os problemas diários.

Muito importante quando o usuário tiver qualquer problema no atendimento, buscar de forma direta a direção hospital, ou secretaria de saúde para que de imediato o problema seja analisado e buscado uma solução, fazendo assim um fluxo direto da insatisfação ,voltando para uma solução direta e rápida

A Prefeitura e a Secretaria de Saúde pedem a compreensão da população neste período de maior fluxo e reiteram que todos os esforços estão sendo feitos para garantir que cada cidadão receba o atendimento necessário, com qualidade e respeito.

Como Funciona o  atendimentos no Hospital:

  1. Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR):
    • O que é: Não é apenas uma triagem, mas um processo dinâmico de escuta qualificada e análise de risco realizado por um profissional de saúde de nível superior (geralmente enfermeiro), que identifica a prioridade de atendimento baseada na gravidade clínica do paciente, e não na ordem de chegada.
    • Base Legal e Diretrizes:
      • Portaria GM/MS nº 2.048/2002: Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Esta portaria já estabelecia a necessidade de organizar o fluxo de atendimento nas portas de urgência e determina a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco nas unidades de atendimento às urgências. É um marco fundamental.
      • Política Nacional de Humanização (PNH / HumanizaSUS): Lançada em 2003, a PNH reforça o ACCR como uma diretriz essencial para qualificar a atenção e a gestão em saúde, promovendo um atendimento mais humano, resolutivo e baseado nas necessidades do paciente. O ACCR é um dos dispositivos da PNH.
      • Manuais e Cadernos Técnicos do MS: O Ministério da Saúde publicou diversos materiais de apoio para a implantação do ACCR, detalhando protocolos e fluxos.
  2. Sistema de Prioridades (Classificação por Cores):
    • Embora o MS não imponha um único protocolo de classificação (como o Protocolo de Manchester, que é amplamente utilizado e recomendado como referência em muitos documentos do MS), ele preconiza um sistema de classificação baseado em níveis de prioridade, geralmente identificados por cores. O modelo mais comum, inspirado no Protocolo de Manchester, é:
      • 🔴 VERMELHO (Emergência): Risco altíssimo de morte. Necessidade de atendimento imediato. Paciente instável. (Tempo de espera: 0 minutos).
      • 🟠 LARANJA (Muito Urgente): Risco significativo de evolução para gravidade. Necessidade de atendimento rápido, em poucos minutos. (Tempo de espera alvo: até 10 minutos).
      • 🟡 AMARELO (Urgente): Condição de gravidade moderada, potencial de complicação. Necessidade de atendimento médico, mas pode aguardar um pouco mais. (Tempo de espera alvo: até 60 minutos).
      • 🟢 VERDE (Pouco Urgente): Baixo risco de agravo à saúde. Pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outros serviços de saúde (como a Atenção Básica). (Tempo de espera alvo: até 120 minutos).
      • 🔵 AZUL (Não Urgente): Caso de menor complexidade, sem risco imediato. Geralmente pode ser atendido em unidades de Atenção Básica. Pode aguardar mais tempo ou ser orientado a procurar outro serviço. (Tempo de espera alvo: até 240 minutos ou encaminhamento).
      • Objetivos da Classificação de Risco:
        • Identificar pacientes que necessitam de tratamento imediato.
        • Priorizar o atendimento conforme o potencial de risco, agravo à saúde ou grau de sofrimento.
        • Informar o paciente e acompanhantes sobre o tempo provável de espera.
        • Reduzir a superlotação nas áreas de emergência, direcionando pacientes de menor complexidade.
        • Garantir um atendimento mais equânime e resolutivo.
        • Humanizar o atendimento.
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