A solenidade de posse da nova direção do Sindicato Rural de Chapadão do Sul foi emblemática e marcou o começo da gestão de Walter Schlatter e Maiquel de Gasperi como presidente e vice. O “mundo” do agronegócio local compareceu em peso no Salão de eventos do Sindicato Rural. O momento é de instabilidade política no País tido como a “Cozinha do Mundo”, representado com grande protagonismo pelo agronegócio sul-chapadense. Os dois presidentes anteriores do sindicato tiverem que superar grandes desafios como a greve de caminhões que parou a nação em 2018 (Lauri Dalbosco) e a pandemia de Covid-19 que engessou o mundo nos dois últimos anos (Beto Simaro), Rudimar Borgelt e João Carlos Krug, o primeiro presidente da entidade. Todos conseguiram superar os desafios que pareciam intransponíveis no momento.
Estas dificuldades tornaram a benção do pastor Pastor Marcos Kopeska (IPI) como a mais ilustrativa análise do momento pelo qual o País atravessa. Citou uma antiga parábola japonesa que consiste em “colocar um tubarão no tanque de peixes cujo significado é acrescentar à vida desafios que nos façam nos mover, crescermos. Ao invés de apenas evitá-los, encará-los!” Os peixes precisam ficar sempre atentos para não serem devorados e superarem o perigo, tornando-se mais fortes.
Doravante a parábola deverá ser um mantra no cotidiano de Walter Schlatter e Maiquel de Gasperi á frente do Sindicato mais importante e simbólico de Chapadão do Sul. A solenidade teve o protocolo perfeito e marcado pelo reconhecimento daqueles que dedicaram parte de suas vidas em prol da categoria como Lauri Dalbosco, Beto Simaro e Geraldo Loeff e seus colaboradores. A direção da Famasul, Senar, poderes Executivo e Legislativo estiveram presentes pela importância do município no cenário estadual e nacional na produção de grãos.
Desde que disputou a prefeitura de Chapadão do Sul – há seis anos – Walter Schlatter evoluiu como agente político com um discurso de conteúdo fora da iniciativa privada, com destaque na capacidade de liderança de classe sem deixar de lado questões sociais. Entre as iniciativas de gestão estão a diminuição dos valores de ingressos no último dia da Exposul e a doação de duas mil entradas aos moradores de baixa renda que normalmente não iriam à festa. (VEJA MATÉRIA ANEXA)
Tubarão no meio de peixes
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco mas as águas perto do
Japão não produzem muitos peixes há décadas.
Assim, para alimentar a sua população, os japoneses decidiram aumentar o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostavam do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega “muito vivo”. E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.
Desde então, o tubarão no tanque significa acrescentar à vida desafios que nos façam nos mover, crescermos. Ao invés de evitar desafios, encará-los!























