Candidatos ao Governo do Estado, câmaras Federal e Estadual que buscarem apoio de lideranças do agronegócio em Chapadão do Sul serão cobrados com retorno de contra partidas positivas ao setor no município e região. Uma das reivindicações da categoria é a extinção da paridade de exportação (amparada pela Lei Kandir, que proíbe os estados de tributar e por limites às exportações com relação às vendas internas. A tributação interna de soja e milho é justa.
Esta questão fiscal é antiga e causa uma desvantagem em relação – por exemplo – ao soja exportado por Goiás, cuja saca chega a ser comercializada com R$ 10,00 de diferença. Na manhã desta quinta-feira o deputado estadual Marcio Fernandes foi recebido pelo presidente da Ampasul (Associação Sul-mato-grossense de Produtores de Algodão), Walter Schlatter. Ele também é executivo do Grupo Schlatter e importante liderança empresarial do agronegócio da Região Centro Oeste. O vereador Emerson Willian (Sapo) participou do encontro.
Na prática a população – de modo geral – também deveria analisar bem o perfil dos candidatos e não desperdiçar votos com figuras carimbadas que aparecem somente em época de eleição ou aqueles que comprovadamente não corresponderam à expectativa. Schlatter já adiantou que tratará da eliminação da Paridade de Exportação com candidatos ao Executivo e Legislativo em busca de uma solução que atenda o agronegócio em Chapadão do Sul e região. Segundo ele o Bolsão não tem indústria, mas uma ferrovia direta para o porto de Santos.
A eliminação da Paridade de Exportação tornaria a Região do Bolsão mais competitiva em relação a Goiás e Mato Grosso. O mesmo produto destes dois estados possuem mais valor de mercado devido a este entrave fiscal. Profundo conhecedor do mercado mundial de grãos, o presidente da Amapasul destaca que a Paridade de Exportação causa prejuízo milionário ao agro negócio da região. Esta reivindicação foi colocada ao deputado Marcio Fernandes que veio à cidade tratar de assuntos relacionados à causa animal.
