Chapadão do Sul/MS

TIRAR o projeto do IML do papel é um desafio das cidades de Chapadão do Sul / Paraíso das Águas e Costa Rica. Assunto é lembrado somente nas tragédias

Após a repercussão da falta de estrutura do serviço de IML em Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso das Águas o assunto voltou a ser pautado por veículos de comunicação do estado e reacendeu o interesse de ações parlamentares junto ao Governo do Estado. O assunto é crônico, se arrasta há anos, e sempre vem á tona quando acontece uma morte trágica num destes municípios. Nestes casos o corpo precisa aguardar a liberação da Polícia Civil, ser enviado à Paranaiba (cerca de 200 km), submetido ao exame de perícia e voltar para os atos fúnebres. O morto fica mais tempo na estrada e no IML do que no velório.

Na manhã de hoje o vereador Vanderson Cardoso mostrou a indicação 994/2019 encaminhado à Mesa Diretora o envio de expediente ao Governador do Estado, Reinaldo Azambuja com cópia ao Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, solicitando a implantação de um IML (Instituto Médico Legal) em Chapadão do Sul. Outros parlamentares também pediram a prestação deste serviço na cidade.

A justificativa do parlamentar tem procedência, embora seja velha conhecida da população das três cidades citadas porque o sofrimento de parentes de pessoas mortas tragicamente  acontece há anos. O clima de indignação aumentou após duas pessoas morrerem em circunstâncias trágicas em Chapadão do Sul nos últimos três meses com demora excessiva na liberação dos corpos. Há a necessidade de nova mobilização regional entre estas três cidades para retirar este projeto definitivamente do papel.

Costa Rica chegou a estar próximo de ter um IML com estrutura definida. O projeto não teve andamento e os moradores destas cidades seguem sem o serviço. Até mesmo agentes funerários reclamam da distância e da falta de estrutura do IMOL de Paranaíba.  Ficam sob sol e chuva pela falta de uma cobertura de estacionamento. Os médicos que atendem no IMOL  dão plantão no  hospital local e nem sempre estão disponíveis para a liberação dos corpos e perícia.  

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