Chapadão do Sul/MS

TERESA Cristina confirma que seu projeto político é a disputa à vaga no Senado. Descartou ser vice de Bolsonaro

      A  ex-ministra da Agricultura e Abastecimento, Teresa Cristina, não confirmou as notícias de que será  vice de Jair Bolsonaro numa possível dobradinha pela disputa à presidência. A manifestação da deputada federal que concorrerá ao Senado da República pelo PP se deu na manhã de hoje numa pergunta do site chapadensenews.com.br durante a solenidade de inauguração do Paço Municipal Edwino Raimundo Schultz. Sua possível convocação por Jair Bolsonaro foi veiculada em vários portais de notícias pelo Brasil.

“Meu projeto político é o Senado Federal” para somar esforços e ajudar o Mato Grosso do sul após quase quatro anos de experiência acumulada como Ministra. É o principal quadro político do atual governo. Segundo notícias também já veiculadas o general Braga Neto, cotado para ser o vice de Bolsonaro, não tem densidade eleitoral para agregar votos em nenhum estado. Já Teresa Cristina tem eleição bem encaminhada pela força do agronegócio de MS, onde ela é a principal liderança política e representante na atualidade.   

Há dois meses, o pré-candidato do PL disse que o general tinha “90% de chances” de ser o vice.  Braga Netto – na prática – teria os votos somente de alguns militares. Já a onda Bolsonarista é apenas em torno do nome do atual presidente, sem um vice que agregue densidade na campanha. Já Teresa Cristina teria votos do agronegócio brasileiro em todos os estados. Seria a escolha ideal, caso ela aceitasse este desafio.

A deputada federal é ligada ao agronegócio (e ao empresariado em geral) e uma voz respeitada. É mulher, o que poderia melhorar o trânsito de Bolsonaro no  eleitorado feminino e é filiada ao Progressistas, principal partido do Centrão. Nos bastidores comenta-se que a escolha fortaleceria o atual presidente. Por outro lado Bolsonaro já é forte no agronegócio, independentemente de uma aliança com Teresa Cristina e o PP já está na base de apoio.  As articulações ganharão amplitude num eventual segundo turno onde o tabuleiro político precisará ser refeito.

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