O secretário de Finanças de Chapadão do Sul, Itamar Mariani, a esposa e a filha foram infectados pela Covid-19, variante Omicron. O casal é vacinado e a filha pequena estava na fila de espera para receber a imunização. Como muitas pessoas estão contraindo a variante nova sem grandes problemas o contágio não causou nenhuma surpresa no primeiro momento além do afastamento sanitário do trabalho. O secretário autorizou a nota sobre sua família como alerta às demais pessoas sobre o grau perigoso da infecção que pode variar em cada paciente e ser letal.
Sua esposa sofreu uma grave infecção que acarretou uma trombose na artéria conhecida como Cava. Correu sério risco e foi submetida a procedimento cirúrgico de urgência. Após dois dias teve derrame pleural nos dois pulmões, mas com o tratamento da equipe médica e muitas orações de amigos e parentes conseguiu reverter caso, evitando o pior. Foi atendida pelo médico João Buzoli que acelerou as recomendações de tratamento e encaminhamento que a situação exigia.
MÁ NOTÍCIA
A má notícia em relação a variante Òmicron foi conhecida no final de dezembro, após um consórcio formado por cientistas japoneses e americanos divulgar pesquisa feita com camundongos e hamsters contaminados pela Ômicron e por outras variantes do SARS-CoV-2. Os testes começaram assim que as equipes conseguiram isolar a nova cepa do vírus, descoberta em novembro na África do Sul, e que já se tornou dominante em diversos países.
(ANSA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a variante Ômicron do novo coronavírus, que é mais infecciosa, parece provocar formas menos graves da doença em comparação com a Delta, mas não deve ser classificada como “leve”.
Em entrevista coletiva em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que, embora a Ômicron cause sintomas menos graves, principalmente entre os vacinados, isso não significa que deva ser classificada como leve, como as variantes anteriores, porque também causa internações e mortes.
O diretor-geral lembrou do “tsunami de casos tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde” em todo o mundo e afirmou que “o novo ano oferece a oportunidade de renovar a resposta coletiva a uma ameaça comum”