Chapadão do Sul/MS

“ROTINAS MUDAM, a perspectiva se mantém indelével”!!! Fernando de Brito aguarda decisão judicial para colocar próteses nos quadris. Cirurgia custa R$ 136 mil

      Após duas contaminações por Covi-19 a rotina do jornalista Fernando de Brito – Paraíso das Águas – foi drasticamente alterada devido às complicações da doença. Apesar de hiperativo ele teve que mudar o modo de vida para continuar trabalhando na Rádio Paraíso, no site BNC e nas assessorias e produção de vídeos e texto para Câmara e Prefeitura. Sua rotina é agitada, trabalha muito e é um dos profissionais mais queridos da área de comunicação social da Região do Bolsão. Seu meio de transporte hoje é uma cadeira de rodas que contrasta – e muito – com seu perfil irrequieto.

Por hora segue se locomovendo na incômoda cadeira de rodas com movimentos limitados para um profissional acostumado em se deslocar na cidade e região atrás da notícia. Há cerca de 60 dias aguarda uma delicada cirurgia para tratar a Asteonecrose Bilateral detectada pelos médicos nos dois quadris e um derrame articular. Terá que colocar duas próteses.

O procedimento cirúrgico mais barato custa R$ 136 mil em Dourados (Sul de MS). São unidades importadas da França com vida útil de 30 anos.  Já as do SUS (Sistema Único de Saúde) duram em torno de dez anos e precisam ser substituídas depois disso.

Fernando de Brito ingressou com um processo na Defensoria Pública de Chapadão do Sul contra o Estado pleiteando o custeio do procedimento que é caro para um trabalhador. O caso será julgado pelo juiz da 1ª Vara de Justiça, Dr. Sílvio Prado, um magistrado conhecido pela agilidade nos despachos judiciais. Foi o primeiro juiz a usar o sistema de videoconferência em MS, o que acelera as respostas das demandas da Comarca de Chapadão do Sul.

O “novo normal” na vida de Fernando de Brito começa com o carinho de amigos parentes que ajudam no preparo de sua comida, café e lanche. Ajudam a empurrar a cadeira e outras necessidades de quem tem a locomoção limitada e sempre alguém por perto. É grande companheiro de pesca que dificilmente fisga um peixe, mas tem o dom da hospitalidade e “mãos mágicas” pilotando um fogão. Cozinheiro de mão cheia que logo retornará à vida normal. É o desejo daqueles que o conhecem

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