De que adianta a dedicação de algumas pessoas abnegadas em plantar árvores, manter a área limpa, criar um ecossistema capaz de atrair pássaros e outros animais quando outros depredam? A formatação e revitalização do tão sonhado Parque Ecológico de Chapadão do Sul segue enfrentando desafios e tem como “inimigos” os próprios moradores. A ação de pessoas que retiram cascas de árvores para a produção da famosa “raizada” com árvores nativas do serrado começa a matar as plantas. Falta um vigilante ou mais consciência ambiental na cidade para que alguns projetos voltados o bem estar comum prosperem.
Esta ação predatória não é nova, mas com a limpeza e retirada do capim do Parque Ecológico os troncos destas belas árvores ficaram expostos, facilitando a visualização pelos raizeiros. Algumas já foram aneladas impedindo a condução de seiva elaborada para as raízes da planta. Um Angico da área verde já foi seriamente danificado. A Mangaba vem recebendo golpes de facão para a extração do “leite” que também é ingrediente da garrafada. Esta planta também atrai muitos pássaros.
No mês passado o Parque Ecológico de Chapadão do Sul recebeu um mutirão de limpeza feito por crianças. O trabalho foi conduzido pela Técnica em Meio Ambiente Jaqueline Portes. Ela levou até seu filho e outros pequenos para a remoção do lixo. Portes é uma das idealizadoras deste projeto ambiental e quem plantou as mudas cultivadas no Viveiro Municipal e coletadas na região com a ajuda de funcionários da secretaria de Obras.















