A Câmara dos Deputados aprovou ontem (25), a Medida Provisória (MP) 1063/21 que permite a venda direta de etanol das usinas para os postos de combustíveis, sem precisar passar pelas distribuidoras. O texto segue apara análise do Senado. Sobre o assunto o superintendente da IACO Agrícola, Edson Rocha, adiantou que a empresa aguarda a deliberação do Governo do Estado. Ele representou a IACO na primeira reunião com representantes da área econômica do Governo de MS para regulamentar a venda direta de etanol aos postos de combustíveis de Chapadão do Sul e região.
A MP Dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, antes obrigatória, e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios. Tradicionalmente a álcool produzido pela usina ia para São Paulo e voltava com novos preços e tributos. Os consumidores aguardam uma baixa considerável de preço com o abastecimento direto nos postos das cidades de abrangência da usina. Cabe lembrar que região conta com três usinas: Iaco (Chapadão do Sul), Atvos (CostaRica) e Cerradinho (Chapadão do Céu (GO).
A Usina Iaco Agrícola é pioneira na produção do combustível na região e comercializava o produto segundo as regras de mercados estabelecida pela União com entrega nas revendas. Com a nova modalidade os negócios serão diretos com os donos de postos com tendência de baixa no preço do frete e no produto. A usina vai praticar o preço estabelecido pelo estado. Foi a melhor notícia para aos consumidores porque o etanol poderá tornar-se importante substituto da gasolina.
O assunto não é novo e vem sendo discutido desde o ano passado. Falta a votação no Senado e finalmente sair do papel e dar um alento ao orçamento dos trabalhadores que usam carros para os deslocamentos diários. Além do importante papel histórico do complexo industrial da Usina Iaco em MS, a empresa já socorreu emergencialmente as populações de Chapadão do Sul / Paraíso das Águas e Costa Rica durante a greve dos caminhoneiros em 2018.
A MP, que trata de aspectos regulatórios e tributários da comercialização de etanol também flexibiliza a fidelidade à bandeira, ou seja, permite que postos que exibem determinada marca comercial revendam combustíveis de outros distribuidores. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o novo modelo de revenda é facultativo, e os contratos em vigor devem ser respeitados.