Chapadão do Sul/MS

PRAÇA de Eventos amanhece cheia de garrafas e latas de cerveja pela segunda semana consecutiva em Chapadão do Sul

  Pela segunda semana consecutiva a Praça de Eventos – em Chapadão do Sul – amanhece suja, repleta de garrafas e latas de cerveja deixadas por jovens que se reúnem no local. A celebração é importante e salutar, mas ficaria mais civilizada caso o lixo fosse removido e descartado em local apropriado. Se não tiver uma lixeira próxima basta colocar no carro, levar para casa e dar o destino apropriado. Tomar uma atitude positiva contagia os demais que acabam seguindo o bom exemplo. Até hoje mundo destaca os torcedores do Japão que cataram todos os copos descartáveis após um jogo de sua seleção na Copa do Mundo no Brasil.

Alguém pode falar que o Japão tem outra cultura. Certo!! Mas qual é a nossa? A da sujeira? Está na hora de mudarmos para melhor. Outro dia, na Praça de Eventos, um casal deu uma reprimenda numa criança que jogou o papel da bala no chão. O pequeno voltou, recolheu e guardou no bolso para colocar na primeira lixeira que encontrar ou levar para casa. Estes pais estão criando um cidadão que jamais vai emporcalhar o seu ambiente e não permitirá que seus amigos façam o mesmo.

São os pequenos atos que mostram a grandeza do ser humano. A foto enviada por um Policial Militar que foi à Praça de Eventos verificar denúncia de aglomeração na madrugada da última sexta-feira retrata o quanto precisamos mudar. Os detalhes da ocorrência são menos importantes que a sujeira deixada pelos jovens.

TORCIDA JAPONESA

Mesmo sofrendo uma goleada de 4 a 0 para o Chile os torcedores japoneses repetiram uma cena da Copa do Mundo de 2014 e 2018: retiraram todo o lixo da arquibancada do estádio do Morumbi, em São Paulo. O gesto foi aplaudido pelos brasileiros que acompanharam. “Fazemos sempre isso com todos os estádios”, disse Hirokazu Tsunoda, que veio ao Brasil apenas para acompanhar a competição.

“É uma forma de agradecer por termos assistido ao jogo e também de manter o local limpo para as pessoas que forem utilizar esse espaço depois”, destaca. A iniciativa encheu de orgulho japoneses que vivem no Brasil e foram prestigiar sua seleção. É o sentimento do jovem Yuta Komura, 21 anos, estudante de linguística na USP e que vive há 4 anos no Brasil: “Recolher o lixo é o mínimo que fazemos, é o óbvio”.

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