Chapadão do Sul/MS

PONTE do Indaiá. Usuários sugerem remoção até que estrutura seja refeita. Ônibus escolares passam sobre ela

Após a postagem do tombamento de um caminhão sobre a ponte de madeira do Indaiá do Sul (Cassilândia) na divisa com Chapadão do Sul  surgiram discussões em redes sociais sobre a falta de manutenção, responsabilidades e de uma placa indicativa de “Ponte Interditada”  que sumiu do local.  Pode ter sido uma sabotagem? Segundo informações de usuários há quase duas semanas – pelo menos – não tem nenhuma sinalização de interdição.  Ônibus escolares também trafegam cheios de crianças todos os dias por estas travessias perigosas. Caso um deles caia nas águas do Rio Indaiá será uma tragédia sem precedentes.

O certo é que neste momento não há placa indicativa de Ponte Interditada. Foi quebrada ou removida da cabeceira.  Este cenário induz o motorista a atravessar. Somente aqueles acostumados com estas travessias sabem as reais condições  da estrutura e procuram outros caminhos mais seguros. Na foto de ontem que mostra o caminhão tombado tem um ônibus escolar ao fundo que aguardava  o desdobramento do acidente para atravessar com alunos.  Quem garante que o coletivo passaria com segurança?

Esta situação de pontes de madeira em regiões de escoamento de grãos já deveria ser solucionada há muitos anos. Travessias de concreto já deveriam  ter sido construídas para garantir a segurança de pessoas, carretas e caminhões e – principalmente – crianças que se deslocam em ônibus escolares. Estas questões só são debatidas quando acontece um acidente grave.

Por sorte o caminhoneiro não se feriu e o ônibus escolar não atravessou naquele momento onde a cabeceira cedeu. O ideal é remover a ponte para evitar que alguns motoristas arrisquem a sorte. Tem alternativas de rotas para Chapadão do Sul e Cassilândia. São mais longas, porém seguras.

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