Chapadão do Sul/MS

PESSOAS na faixa dos 27 anos foram cedo aos postos de vacinação em Chapadão do Sul. Somente a imunização evita surgimento de novas variantes   

Um longa fila de pessoas com 27 anos ou mais se formou na manhã de hoje no ESF (Estratégia da Saúde da Família) no posto de saúde localizado nas imediações do Chimarrão Atacadista, em Chapadão do Sul. A vacinação avança no município com demanda dentro da expectativa da Secretaria de Saúde. Ainda não há no mundo uma marca com eficácia total contra as novas variantes do Covid-19. Por isso a cobertura em massa é fundamental. Das marcas conhecidas cada uma tem seu percentual de imunização já catalogado, são eficientes e cumprem seu papel na pandemia. Não há registros de pessoas que deixaram de tomar a segunda dose no município, ao contrário dos grandes centros que apresenta abstenção preocupante.

O desenvolvimento de uma vacina comprovadamente eficaz contra as novas variantes do coronavírus deve demorar de seis a nove meses. É o que diz a farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu o imunizante em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Até o momento, um estudo preliminar mostrou eficácia contra a variante do Reino Unido, mas os resultados contra a cepa proveniente da África do Sul ainda não foram satisfatórios.

O virologista e professor da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, Fernando Spilki, afirmou que os estudos ainda precisam ser aprofundados para termos certeza sobre seus resultados.

“Diversas dessas novas variantes que estão se consolidando têm algumas mutações na proteína Spike que convergem e podem até causar algum problema de forma completa ou parcial em relação à eficácia das vacinas. [Mas] Isso precisa ser estudado de maneira aprofundada”, disse.

“Nós não podemos, nesse momento, sermos exasperados no sentido de dizer que as vacinas disponíveis não devem ser tomadas ou que não devemos confiar nelas. Muito pelo contrário, a vacinação em massa é fundamental e quanto mais breve possível [acontecer], justamente vai evitar  a geração dessas novas variantes.”

“Por enquanto, os dados preliminares também demonstram que há possibilidade de proteção. Então, o recado é de que precisamos, sim, de vacinação, e devemos continuar confiando nesses imunizantes.” O especialista também falou que os estudiosos não devem ser cautelosos e deixar de desenvolver atualizações de vacinas contra a Covid-19, para caso tenhamos “problemas mais para frente”. M (redação e CNN)

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