O “Novembro Roxo” – comemorado no dia 17 – é relativamente novo, mas os problemas causados à crianças prematuras são muito antigos e chegam com sequelas irreversíveis. Todos os dias nascem 940 bebês nesta condição no Brasil. Também há casos em Chapadão do Sul e um deles – em especial – chama a atenção da comunidade que é o Carlos Augusto. Nasceu com 26 semanas (seis meses) com 750 gramas. Logo a seguir perdeu 150 gramas. Começou a luta pela vida bem cedo. Ficou três meses na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), teve infecção e foi submetido a transfusão de sangue e cirurgia nos olhos. A família está pedindo ajuda para o tratamento do pequeno “guerreiro”.
O contato para quem quiser dar qualquer tipo de uma ajuda é
Whatsapp / PIX (67) 992489925
instagram @mendonzaGisele
A mãe, Gisele Mendonza, destacou que sonhava com um parto acima de 37 semanas, tirar fotos com o bebê nascendo, ter eles nos braços como toda a parturiente. Como fica a cabeça de uma mãe de prematuro??? Ela nem viu a criança que foi direto à incubadora sem sentir o seu “cheirinho” ou dar aquele o calor. Pegou o bebê no colo após meses. Só via o filho pelo vidro da incubadora. Pediu muito a Deus pelo ganho de peso. “Num dia estava com 40 gramas, no outro chegava a 50.
A mãe via seu filho todo furadinho para exames intermináveis, transfusões de sangue, medicações, leite pela sonda… Muito sofrimento para o pequeno Carlos. Teve algumas sequelas e precisa urgente de fonoaudiologia, fisioterapia, neurologista, pneumologista e oftalmologista. Carlinhos tem que operar a hérnia e a catarata congênita para que enxergue o mundo à sua volta como uma criança normal.
Infelizmente pelo SUS a assistência é morosa. Carlinhos teve alta em junho e só agora novembro marcaram pra iniciar a fisioterapia. Precisa de um acompanhamento, motivo pelo qual pedimos ajuda. Mães de prematuros necessitam de apoio em todos os sentidos. Gisele Mendonza é manicure e não pode voltar a trabalhar porque o filho necessita de atenção constante. Faz rifas e galinhadas para pagar os exames mais urgentes.
Vamos lutar juntos pra que nossos prematuros tenham mais cuidados e sejam melhor assistidos pós alta
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