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Uma comitiva formada por três vereadores de Chapadão do Sul visitaram a Santa Casa de Campo Grande com o objetivo de compreender melhor as demandas e necessidades da saúde pública da instituição. A entidade recebe muitos pacientes do município e passa por extrema dificuldade financeira e de superlotação no momento. Esta realizada foi presenciada pelos legisladores Leonardo Henrique (Republicanos), Marcel D’Angelis (PP) e Raul (PL).
Durante a visita os parlamentares estabeleceram contatos para ajudar a resolver demandas futuras, especialmente em relação aos pacientes encaminhados de Chapadão do Sul. Aproveitaram a oportunidade obterem informações sobre a situação financeira e estrutural da Santa Casa que enfrenta desafios com a falta de vagas na UTI.
“A saúde é um dos pilares do nosso trabalho. Buscar alternativas para melhorar a vida da nossa população é fundamental”, destacaram os vereadores. Parabenizaram toda a equipe do hospital pelo excelente atendimento, em especial Raimunda Rodrigues, Gerente de Atendimento ao Cliente, e Mayla, Coordenadora de Atendimento ao Cliente. “Fomos muito bem recebidos”, concluíram.
CRISE na saúde estadual
EM março deste ano a direção da Santa Casa divulgou um ofício pedindo para não receber mais pacientes. O motivo é a situação “caótica” de superlotação, principalmente no pronto-socorro, que, de acordo com a nota, tem capacidade para 13 pacientes, mas está comportando 80.
Junto com o ofício, a instituição divulgou imagens gravadas mostrando o espaço completamente lotado, com pacientes em macas pelos corredores e até no saguão. No vídeo, o diretor técnico da Santa Casa, William Lemos, destacou a situação e admitiu que o hospital não consegue mais atender pacientes em nível aceitável por problemas financeiros gravíssimos.
A nota revelou que o pronto-socorro da instituição enfrenta uma situação de superlotação, operando atualmente além de sua capacidade máxima. O setor de urgência e emergência, originalmente projetado para acomodar 13 leitos, encontra-se com mais de 80 pacientes internados, representando ocupação cerca de 6 vezes maior da que conseguem atender. (Foto de capa ilustração CGN)
